Trasgo

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Hogwarts, Ano 1

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Hogwarts, Ano 1.

Era manhã do dia das bruxas quando o professor Flitwick anunciou uma aula de feitiços e separou os alunos em duplas. Delilah teria que trabalhar com Malfoy, por mais infeliz que isso fosse na cabeça dela.

— Agora, não se esqueçam daquele movimento com o pulso que praticamos! — O professos falou.

Wingardium leviosa! — Malfoy ordenou, sacudindo os braços e Campbell revirou os olhos.

Weasley falou errado, assim como o garoto loiro platinado.

— Você está dizendo o feitiço errado. — Hermione corrigiu aborrecida. — É Wing-gar-dium levi-ô-sa, não leviosáh.

— Diz você então, que é tão sabichona — Rony retrucou.

Hermione enrolou as mangas das vestes, bateu a varinha e disse: — Wingardium leviosa.

A pena saiu da mesa e voou por cima das cabeças dos alunos. Delilah olhou para Malfoy, que estava indignado.

Wingardium leviosa. — Falou movimentando o pulso com a varinha na mão e a pena à sua frente se levantou como a de Hermione.

— Ah, muito bem! — O professor Flitwick exclamou, batendo palmas. — Pessoal, olhe aqui, Granger e Campbell conseguiram!

A aula terminou e Hermione foi até Delilah.

— Você é boa com feitiços. — Ela comentou enquanto caminhavam uma ao lado da outra.

— Eu sei. — Sorriu sem mostrar os dentes.

— Não admira que ninguém suporte ela. — Elas ouviram a voz de Rony, que estava um pouco a frente.  — Francamente, ela é um pesadelo.

Delilah percebeu que Hermione ficou com os olhos cheios d'água e esbarrou em Harry propositalmente.

— Acho que ela te ouviu. — Delilah falou e riu quando Rony olhou para trás.

Campbell observou Hermione correr para o banheiro ao lado de Harry e Rony.

— Ai! — A ruiva ouviu Harry se queixar quando ela mesma sentiu uma queimação em seu antebraço.

— Mas que merda? — Questionou para si mesma e Harry pareceu notar quando a menina colocou a mão no braço, diferente de Weasley, que mal prestou atenção nos dois.

Delilah piscou algumas vezes e decidiu ir atrás de Hermione para Potter não a encarar mais. A dor passou rapidamente e ela encontrou a menina chorando em uma das cabines do banheiro.

— Granger? — Chamou.

Silêncio.

— Granger, eu sei que está ai. —Falou novamente.

— Vá embora, Campbell. Eu estou bem.

Delilah revirou os olhos e se aproximou da porta da cabine em que ela estava.

𝕻𝖚𝖗𝖊 𝖇𝖑𝖔𝖔𝖉 - VERSÃO SONSERINAOnde histórias criam vida. Descubra agora