Delilah Slytherin foi deixada em Hogwarts ainda quando bebê, depois de sobreviver ao feitiço da morte, diferente de seus pais. Dumbledore, um antigo colega do avô da menina, Salazar Slytherin, acolheu a garota depois que o professor Severus Snape en...
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Delilah e Cedrico se olharam e Diggory se sentou na cama. O garoto fez um sinal com a mão, chamando a garota, e ela se sentou ao seu lado.
— Vamos dormir. — O garoto falou. — Amanhã vai ser um dia cheio.
Delilah assentiu e se deitou ao lado de Cedrico na pequena cama. O quarto ficou escuro, sendo iluminado apenas pela luz da lua que atravessou a janela. Eles ficaram de costas um para o outro mas Delilah ficou desconfortável. A garota se virou e abraçou Diggory, que continuou de lado mas que virou a cabeça para olhá-la.
— Eu me viro novamente, se quiser.
Cedrico negou. — Está tudo bem. — Ele colocou o braço em cima do de Delilah e segurou a mão da menina antes de virar o rosto novamente e fechar os olhos para dormir.
(...)
— Onde passou a noite? — Slytherin estava andando de volta para a torre da Grifinória quando ouviu a voz que tanto sentia falta.
— O que você tem a ver com isso? — Parou e o olhou.
Draco se aproximou. — Fiquei te esperando ontem.
— Porque?
— Ora, perguntar o motivo da sua estupidez de colocar o nome naquele cálice! — Falou quase que irritado.
Slytherin suspirou. — Você não tem nada a ver com isso. Com licença. — A menina deu as costas e franziu o cenho quando viu alguns alunos com Bottons escrito "Potter fede" e outros com "Apoie Diggory", a fazendo rir.
— Queriam fazer com o seu nome também. — Malfoy se aproximou dela. — Mas não deixei.
Delilah o encarou novamente e bufou. — O que você quer?
— Nada. — Ajeitou a manga de sua capa. — Apenas tome cuidado terça feira.
A menina assentiu com a cabeça.
(...)
Delilah conseguiu ouvir os gritos das pessoas na arquibancada e as asas do dragão que voava atrás de Diggory. Aquilo demorou uma eternidade para a menina ansiosa dentro da tenda onde estava. De repente, em meio aos brados das pessoas, Diggory abriu a barraca com um ovo dourado em sua mão.
— Parabéns, Ced. — A garota disse quando o amigo voltou da sua primeira fase do torneio.
Se levantou assim que falou. Diggory a abraçou e beijou sua testa.
— Boa sorte, Delilah.
Slytherin entrou na arena e ouviu gritos e aplausos. Hagrid havia contado a ela sobre a primeira fase. O dragão que a garota enfrentaria era o Dorso-cristado-norueguês, um dragão mortal.
Ela respirou fundo e andou com cuidado. Conseguiu ver o ovo que precisava pegar rapidamente. O dragão se mexeu e Delilah o encarou. A garota estava um pouco irritada e com medo por estar ali contra sua vontade. Andou como se o animal não estivesse ali e ele voou para perto da menina.
