Delilah Slytherin foi deixada em Hogwarts ainda quando bebê, depois de sobreviver ao feitiço da morte, diferente de seus pais. Dumbledore, um antigo colega do avô da menina, Salazar Slytherin, acolheu a garota depois que o professor Severus Snape en...
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Meses se passaram desde a descoberta de Delilah sobre Molly. Apenas Draco e Snape sabiam mas a menina prendia a respiração por um segundo toda vez que via algum dos Weasley. A aula de poções havia começado há vinte minutos e Slytherin não estava muito animada.
— O que acha, senhorita Slytherin? — O professor encarou a menina.
Delilah estava quase dormindo e se sobressaltou na cadeira com o pequeno susto.
— Me desculpe, eu... — Draco riu levemente, fazendo a garota olha-lo com os olhos cerrados.
— É a segunda vez que está dispersa hoje, senhorita Slytherin. — Severus falou sério. — Na próxima pedirei para que se retire.
Delilah assentiu com as bochechas quentes e a aula continuou.
— Delilah. — Snape chamou a menina, que estava saindo da sala quando a aula finalmente terminou.
Ela respirou fundo, se despediu do namorado e foi até o homem. — Sim?
— O que houve com você hoje? — Ele olhou para a menina e percebeu que ela estava cansada.
— Eu não dormi muito bem ontem a noite.
Snape ficou confuso. — Por que?
Delilah suspirou. — As lembranças de Voldemort estão cada vez piores. Eu não sei em relação a Potter, mas eu o vejo a maior parte da noite. Eu vi... um homem morrer. Black?
— Sirius Black?
— Eu não sei... — A garota mordeu o interior da boca.
— Se isso acontecer novamente, me avise. Não vou tolerar certas coisas apenas por você ser você.
— Tudo bem.
A menina saiu da sala e procurou por Cedrico. Ela o chamou com a mão quando ele a viu de longe e Diggory correu até ela.
— Está tudo bem?
— Sim. Sabe de alguma poção que impeça sonhos ou memória durante a noite? — Ela perguntou curiosa. — Snape não me daria se eu pedisse.
— Não sei. O que houve? — Ele a olhou um pouco preocupado.
— Eu tenho visto as memórias de Voldemort. Tive nove visões ontem a noite e mal consigo dormir. — Ela suspirou.
— Não há nenhuma maneira além de poções?
— Eu acho que não.
— Bom, se eu souber de algo eu te aviso, tudo bem? — A menina assentiu.
— Sabe onde está Draco?
Cedrico negou com a cabeça e abraçou a garota antes dela andar procurando pelo namorado.
