Expresso de Hogwarts

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Surrey, Inglaterra, 1 de Setembro

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Surrey, Inglaterra, 1 de Setembro.

A manhã estava nublada quando Delilah saiu de casa com o destino a estação de King's Cross. Seus tios a ajudaram a carregar algumas malas e uma pequena jaula onde sua pequena coruja estava. Os onze anos da menina chegaram mais rápido do que ela e os tios esperavam.

— Está animada para as aulas? — A tia Florence perguntou.

Delilah suspirou. — Não muito. Estou apenas sentindo um pouco de falta do Snape.

— Tenho certeza que ele está ansioso para vê-la. — O tio Lorenzo falou.

Eles caminharam juntos pela estação depois que colocaram as malas e a jaula em um carrinho e procuraram pela plataforma nove e meia, como dizia no bilhete que estava nas mãos de Slytherin.

Havia um grande número nove de plástico no alto de uma plataforma e um grande número dez no alto da plataforma seguinte.

— Será que estamos no lugar certo? — Perguntou Delilah, confusa, por não se lembrar ao certo onde era a passagem.

Os tios riram e andaram um pouco mais com a garota antes de pararem na linha que dividia as duas plataformas.

— É só andar diretamente para a barreira que divide as plataformas nove e dez. — Ela sorriu gentilmente. — Não fique com medo.

Lorenzo abraçou a sobrinha depois de Florence e a menina segurou o carrinho onde as malas estavam.

— Até mais, tios. — Ela sorriu sem mostrar os dentes antes de correr em direção a linha.

Fechou os olhos por impulso, esperando o baque da parede, mas nada aconteceu. Abriu os olhos segundos depois. Havia uma locomotiva a vapor ao seu lado e um letreiro com o nome de "Expresso Hogwarts - 11 horas" na sua frente.

Checou as mangas da blusa de frio, certificando de que cobria todo o braço, e andou até o trem. A menina pegou suas malas e caminhou pelos corredores, encontrando um compartimento vazio em um dos últimos vagões.

Ajeitou as malas e a jaula, logo se acomodando no assento. Observou uma família de pessoas com o cabelo vermelho como fogo conversando mas não prestou muita atenção.

Poucos minutos depois um garoto de cabelos pretos apareceu na porta da cabine com uma coruja em uma pequena jaula.

— Com licença. — Ele falou empurrando suas malas e a gaiola. — Posso?

Delilah apenas deu de ombros. Estava um pouco irritada por não poder ir em uma classe mais cara do que aquela.

O garoto se acomodou como ela havia feito e olhou pela janela, para a família de cabelos ruivos, fazendo com que a ruiva voltasse sua atenção para eles também.

— Mãe, adivinha? Adivinha quem acabamos de encontrar no trem? — Um garoto alto e magro falou.

O menino a frente de Delilah se afastou um pouco do vidro, como se não quisessem que o vissem, mas ela não se mexeu.

𝕻𝖚𝖗𝖊 𝖇𝖑𝖔𝖔𝖉 - VERSÃO SONSERINAOnde histórias criam vida. Descubra agora