"Jeongguk é um jovem lúpus que encerrar um longo período no presídio. Sem muitas escolhas na vida a seguir, sua única proposta era terminar sua pena prestando serviços comunitários na pequena casa de idosos no sudeste da península coreana, deste jei...
Mais uma história para vocês. Não deveria, mas não aguentava segurar essa grande ideia que veio para escrever Love Lies. Ela veio em inspiração da música do Khalid com a Normani. Ouvindo essa música, pensei o quando ela encaixava com o tema, podemos dizer que essa música é a trilha da história. Bom, espero que vocês gostem!
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Penitenciária de Seuol – 09h50min
Os imensos portões de ferro fechavam-se logo atrás de si. Pela primeira vez em séculos, Jeon poderia respirava aliviado. Estava livre daquele lugar maldito, lugar que apenas foi parar por ser acusado sem qualquer prova. Perdeu cinco longos anos de sua vida por uma acusação falsa, capaz de mantê-lo preso durante todos esses anos naquele lugar, onde mal o sol entrava, apenas leves raios passavam entre as janelas quadradas.
O ódio vivia em seu coração, por mais que estivesse longe daquele lugar por algum tempo, se vacilasse, não pensaria muito em colocá-lo novamente atrás daquelas grades. Seu perfil poderia ser considerado de um marginal. Tatuagens por todo o braço esquerdo, peito com tatuagens, bom, tinha toda uma característica de alguém que cometia crimes. Mas ora, ele não era nem um tipo de bandido, suas tatuagens não significam aquilo, mas aos olhos de todos que o viam, sim, ele era alguém indecente.
Ser um lúpus, também incentiva a todos terem aquele pensamento sobre si. Além disso, Jeonguuk não era alguém fácil para se lidar, poderia ser o mais perverso que pudesse, seus companheiros de cela tinham consciência. Quando se está num lugar como a cadeia, ou você luta por sua sobrevivência, ou os outros lhe destruiriam. Seus dias de escuridão seguiram por semanas, apenas apanhando e evitando mostrar quem era, mas estando num lugar assim, de certo, sua inocência não tinha como seguir por muito tempo.
Tudo que um dia foi já não existia mais. Jeongguk era uma pessoa completamente diferente. Quem o conheceu como o doce jovem da faculdade, aquele mais cobiçado e gentil, hoje era apenas um ser frio, capaz de ser arrogante e sem coração com quem passasse em seu caminho. Seus sonhos foram todos destruídos, desde daquele dia que foi algemado, jogado em uma mala e preso; isso foi pelo assassinato dele, Sung Hee.
— Obrigado. — o lúpus agradecia ao advogado, esse que esperava ao lado de fora do presídio. — Não sei o que poderia acontecer se não fosse por você, Namjoon. — o rapaz de covinhas sorriu, abraçando o tatuado. Apesar de serem um ciente e um prestando serviço, no fundo eram amigos de longa data. Conheceram-se na época do ensino médio, passando assim, uma amizade em meio a milhares de coisas.
— Ainda não me agradeça Jeongguk. — ele ditou sério. — Agradeça-me apenas quando provar sua inocência. Você não cometeu esse assassinato, vamos provar isso. — disse positivo. O Kim era um grande advogado, mesmo sendo jovem. Entre sete meses, ele descobriu coisas que outros advogados nunca puseram ou quiseram descobrir sobre o verdadeiro assassinato que o lúpus estava envolvido. Para muitos, ele era só qualquer, um rapaz que cometeu um crime em uma festa; mas estavam enganados. — Com as provas que juntei ate agora, tudo que consegui foi um abre corpos, seguido de serviço comunitário. Não e grande coisa, mas pelo menos, esta livre desse lugar por um tempo. — falou olhando para o prédio cinza, sujo e trancafiado a frente. — O serviço será em Mokpo. — falou recebendo uma testa franzia do tatuado.
— O que terei que fazer? — perguntou interessado. O trabalho não seria problema, qualquer lugar longe daquelas paredes já seria o suficiente. Poder ver o sol, sentir o ar puro, até as pessoas ou a chuva, não teria algo mais incrível. Liberdade. Ele gostava dessa sensação.
— Ajudará um lar de idosos. — Namjoon falou olhando algumas papeladas que o juiz havia lhe dado naquela manhã. Aqueles papéis eram o que fazia seu cliente está livre, pelo menos não está sendo monitorado a cada passo. — Eles se ofereçam abrigo, assim como refeições, em troca, só precisará ajudar com as tarefas diárias. — explicou. — Consegue dar conta?
— Qualquer lugar é melhor que aqui. — falou em desgosto. — Quando posso ir?
— Agora mesmo. — o homem de terno e gravata disse. — Mas olhe, Jeongguk, você precisa se manter na linha…
— Já sei Namjoon. — falou desanimado. — Qualquer coisa que eu fizer fora da lei, será virado contra mim. Estou ciente sobre, não se preocupe. — disse. Ele não faria nada que fosse contra a lei, já entendia o quanto poderiam lhe prejudicar outra vez. Se antes tinha uma pena de 12 anos, com toda clareza, eles aumentariam o dobro se nem ao menos pesquisar. Viveria desse modo agora, evitando qualquer coisa que pudesse tirar sua liberdade. Aquele garoto de 19 anos que fazia faculdade, sem sombra de dúvidas, estava morto, não existia mais.
— Estou apenas preocupado com você. — ele apesar de ser apenas dois anos mais velho, tratava o outro como um irmão, talvez até como um filho. Tinha um carinho grande por ele, apesar que, não reconhecia mais o tão "amigo". Mas não era sua culpa – nem nunca seria – apenas o destino é a vida quiseram assim. Hora errada, momento errado. — Bom, de todo modo, não lhe deixarei sozinho. Visitarei todos os meses, tudo bem? — sugeriu. — Ainda preciso trabalhar muito com seu caso, mas logo você está longe disso, nesse dia, você poderá viver e ser quem sempre foi. — tocou seu ombro, tentando passar confiança e conforto. O lúpus queria muito acreditar em todas aquelas palavras, mas quando se está quebrado, era muito difícil imaginar que passaria. — Você será feliz, meu amigo. — sorriu mostrando as covinhas.
— Espero. — sussurrou.
Talvez sua vida fosse mudar quando saísse daquele lugar; não olharia para trás. Mesmo com todas incertezas ou dúvidas, um possível recomeço estava perto. Mokpo era sua nova casa em um tempo indeterminado.
Espero que tenham gostado. Lembrando, história também sendo postada no spirit.
