Capítulo Um

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Narrador

Era uma tarde nublada, de forma que a maioria dos senpai e kohai estavam na sala da casa do Oyabun quando um grito veio da cozinha rompendo o silêncio que se predominava o local.

Logo vários homens entraram e encontraram a Sra Mebuki Haruno, a esposa do chefe com a mão no pé da barriga e um líquido semelhante à água escorria por suas pernas.

— Não fiquem parados aí, chamem meu marido! — Gritou a mulher com os olhos marejados, alguns homens saíram correndo enquanto outros auxiliavam a senhora a subir as escadas da casa e a conduziam ao quarto, logo o marido apareceu, Kizashi Haruno, atual Oyabun da Yakuza.

— Kizashi, não fique parado, siga o plano. Chame Tsunade, preciso dela aqui, diga que a bolsa estourou. — Disse a mulher respirando fundo.

"Uma mulher Yakuza não teme a dor, ela se torna sua maior aliada" em silêncio Mebuki repetia mentalmente o ditado que um dia ouviu de sua mãe ainda criança. O marido correu para o telefone ligando para a médica e para seus amigos e aliados mais próximos, os Uchihas. Na mansão Uchiha quem atendeu foi Madara, irmão mais novo do líder do Uchihas, Fugaku.

— Olá Madara. Avise ao Fugaku que a hora chegou. — Foi tudo o que o patriarca disse.

— Hai, Oyabun-sama. — Respondeu se curvando respeitosamente ainda que o homem não pudesse ver.

Madara seguiu rapidamente para o escritório onde seu irmão se encontrava junto ao filho mais velho, Itachi. Ele estava ensinando algo ao menino, Itachi embora pequeno já mostrava sinais de que futuramente poderia se tornar um grande homem digno de ser um Oyabun, com certeza melhor que Kakashi, o filho de Tobirama Senju, irmão mais novo do falecido líder dos Senju, Hashirama. Ao menos era o que todos dentro da organização pensavam. Itachi assim como os Uchihas e os Harunos e todos os antecessores, lutaria para manter a organização fora de coisas que eram consideradas desprezíveis, como tráfico de drogas, escravização sexual de mulheres, tráfico humano e todas essas atrocidades que eram tidas como "lucrativas" neste mundo moderno, como se houvesse algo de moderno em escravizar pessoas.

Madara pensava pelo que lutava e em suas tradições, enquanto seguia para o escritório do irmão, ao chegar lá bateu à porta e esperou pela autorização para entrar.

— Entre. — A ordem veio de dentro abafada pela madeira.

— Irmão. — Falou curvando-se ao mais velho.

— Madara, pare de se curvar, já disse que isso não é necessário. — Falou o homem se levantando e soltando um muxoxo de desagrado para o mais novo.

— Irmão, o Oyabun ligou, disse que a hora chegou. — Falou encarando o irmão que imediatamente se virou para o filho sorrindo.

— Itachi, diga à sua mãe que vamos sair, peça para ela te arrumar e ao Sasuke e nos esperar na sala rápido. — Falou e o menino imediatamente saiu da sala.

— Do que se trata tudo isso? — Perguntou Madara assim que estavam a sós.

— Algo que pode nos trazer finalmente a liderança da organização. — Falou sorrindo empolgado com a possibilidade.

— Como assim? — Perguntou Madara.

— Mebuki está grávida, como sabe. — Falou ele servindo dois copos de whisky, estendeu um para o irmão.

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