Capítulo 34

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Itachi


Não era que eu duvidasse de Izumi ser a espiã dos Senju, mas lembrando de seus trejeitos e personalidade, não creio que ela pudesse ser. Izumi não sabia ser discreta, não era paciente e muito menos inteligente ao ponto de passar despercebida, não por mim que era um completo tonto e cego aos seus encantos, mas para meus pais e meu irmão, nem pensar que ela passaria sem despertar a desconfiança de Sasuke.


Voltei a mim quando o elevador abriu as portas no andar de Sakura, caminhei tranquilamente até o lugar onde minha vida repousava, recuperando-se. Bati à porta que foi aberta imediatamente por minha sogra. Sakura ao me ver deu seu melhor sorriso.


— Trouxe seu preferido. — Falei mostrando o embrulho da cafeteria do Seaside que ela tanto amava e que ficava no caminho para cá.


— Mesmo? — Ela sorriu em expectativa e acenei positivo.


— Mas precisa perguntar a Tsunade se já pode comer isso. — Falei me aproximando e deixando um beijo em sua testa.


— Vou chamá-la. — Comentou sua mãe dando um jeito de nos deixar a sós.


— Como você está? — Perguntei sério.


— Melhor, agora que você está aqui, tudo está quase perfeito. — Falou encostando a cabeça no meu ombro.


— Quero te levar logo para casa, Deus sabe que o hospital não é o lugar mais seguro para você agora. — Falei preocupado.


— Acha que tentariam alguma coisa aqui? — Questionou alarmada.


— Não tenha medo, ficarei pelo tempo que precisar de mim. — Respondi a abraçando pelos ombros. — Nunca pensei que sentiria tanto medo quanto senti quando me ligaram avisando do ocorrido. Se eu te perdesse...Sakura...Se algo... — As palavras travaram na minha garganta e não consegui falar, senti as lágrimas escorrendo pelo meu rosto.


— Shhh...Está tudo bem amor. Estou bem, fica calmo. — Sakura falou alisando meus cabelos em uma carícia gentil.


— Eu te amo Sakura, não posso viver sem você. Eu não saberia como viver sem você ao meu lado, você não é só minha noiva, é minha melhor amiga, você é meu tudo, é minha vida. — Falei ainda a abraçando apertado.


— Eu também te amo Ita, você também é tudo para mim. — Ela disse e me beijou, um dos beijos mais doces da minha vida toda.


Depois disso tudo escorreu muito rápido, em três dias Sakura já estava liberada para voltar para casa e houve mais um debate sobre onde seria o melhor lugar para mantê-la enquanto ela se recuperava, por fim tio Kiza resolveu nos mandar para a fazenda.


A casa em si não era pequena, mas vieram tantos homens de ambas as famílias chefiados por Obito que parece tudo abarrotado de gente por todos os lados. Então, tudo o que eu fazia era estar ao lado dela o tempo todo e sabia que a intensão era essa mesmo, afinal com quem ela estaria mais segura, era a escolha óbvia afinal. Estes dias foram como uma prévia de nossos dia casados, talvez, mas sei que todos eram dias felizes e eu rezava para que assim fosse sempre.

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