Yakuza

Capítulo 32

Shisui

Como eu imaginava, atrair o Itachi não seria nada tão simples como Izumi gostaria. Eu até usei o estado de saúde de Sakura como pretexto para fazê-lo voltar, mas ao que parece ele não pode deixar a base nos Estados Unidos.

— E então? — Questionou Izumi entrando na sala.

— Nada. Ele disse que por mais que queira, não poderá deixar a base. — Repeti o que ouvira do próprio ao telefone.

— Mas que merda! — Xingou enraivecida. — Temos que dar um jeito nisso, Shisui o Kakashi não irá segurar as coisas para nós dois. Com o Tobirama tínhamos alguma chance, sem ele...Kakashi vai nos matar na primeira oportunidade.

Eu sabia que ela estava certa, Kakashi não deixaria barato outro erro nosso, o primeiro foi na final do interescolar, realmente pensamos que Sakura estaria junto de Itachi, mas a rosada foi embora antes que pudéssemos fazer algo, e agora Itachi não estava no Japão.

— Nossa melhor oportunidade é matar Sakura no hospital, se ela for levada para a casa do Oyabun, estará fora do nosso alcance. Temos que agir e tem de ser logo. — Falei olhando para Izumi que parecia ponderar o que ouvia.

— Tenho um plano, ouça com atenção. — Ela então se pôs a explicar sua ideia.

Itachi

Entrei em uma sala e Mifune-san disse que eu poderia usar o telefone dali, era uma linha segura enquanto ele iria conseguir nossa passagem para Tóquio.

Liguei diretamente para meu irmão, se alguém soubesse algo de Sakura seria ele.

— Alô! — Falou baixo, sua voz parecia cansada.

— Sasuke. — Chamei respirando fundo. — Como ela está? — Perguntei me sentando.

— Ela está bem agora, Tsunade a colocou em coma induzido para que se recupere melhor. — Falou e pude sentir sua raiva borbulhando. — Shisui e Izumi pelo que sabemos, foram os responsáveis por este ataque.

— Explique melhor. — Pedi apertando a ponte do nariz.

— Pelo que papai nos contou, ele apontou uma arma para nossa mãe e para Hinata para escapar. Ainda trocou tiros com os homens de papai e do tio Kizashi, ele fugiu após matar dois dos nossos homens. Estamos virando Tóquio de ponta cabeça para achá-los mas até agora nada. — Falou.

— Estarei em Tóquio dentro de algumas horas. Não a deixem sozinha em momento algum, conto com você maninho. — Falei me levantando ao ver o agora Tenente Mifune aparecendo em meu campo de visão. — Agora preciso ir, nos vemos em breve. — Me despedi e desliguei.