dez.

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três semanas depois....

Melinda.
Hoje é quarta feira e nos estavamos em um restaurante na Tijuca, Juliana, Amanda, Cecilia, Luiza e eu. Sempre davamos um jeitinho de nos encontrarmos no meio da semana para almoçar.

— Como foi a reação dele quando soube, Lu? — Ceci questionou e eu estava acarrinhando a barrigona de oito meses da luiza.

— Caio é meio exagerado e nos já estavamos tentando desde o quinto mês tentando ver e confirmar que era mesmo o Kaíque. Ele faltou pouco beijar até a doutora. — ela contava entre risos e eu gargalhei.

— Amiga, você não vai dar mesmo outro filho pra Xa?

— Tá louca, Amanda? — eu questionei e ela riu. — Deixa ele achando que vai conseguir alguma coisa.

— Ele ficaria louco.

— Vai ficar mais ainda... mas só nos sonhos dele. — Respondi a Cecí e olhei a Juliana que remexia o canudo no copo de suco de maracujá, me aproximei da minha prima e mexi em seu cabelo. — Tá tudo bem, Ju? Você mal tá conversando.

— Tá... eu acho. — sorriu sem graça e eu continuei a olhando desconfiada. — Eu só estou um pouco cansada, só isso.

— Sei.... e como tá as coisas no consultório? — a questionei fazendo com que ela saisse daquele transe e conversasse com todas nós.

Depois dos dois anos do Théo, a Ju se formou em nutrição e a há anos tem um consultório na Barra e modestia parte é uma excelente nutricionista.

Nosso almoço correu muito bem depois disso, conseguimos puxar a Juliana mais pra nosso meio e faziamos planos para o Kaíque que já estava sendo titular em ser namoradinho da Mahara, a princesinha filha da Cecilia com o Julios, um francês que ela conheceu em um dos bloquinhos de carnaval e estão juntos a uns quatro anos pelo menos.

Amanda é a única que ainda tá solteira, mas não sozinha.

Depois de tiramos algumas fotos e a Luiza se dar por satisfeita após comer três FUDIDOS petgateou, nos fomos embora. Eu levaria a Ju até em casa já que eu a busquei antes do almoço.

— O Théo tá ai? — eu perguntei quando entramos e ela assentiu.

— Deve tá jogando no quarto, vai lá. Fica avontade. Eu tô com um pouco de dor de cabeça, vou ir deitar. — disse e já ia subindo.

— Théo?! — falo batendo na porta e ele me manda entrar. — Oi meu amor, vim deixar tua mãe e aproveitei pra vê como você tá?!

— Eu tô bem madrinha. — ele levanta da cama pra me abraçar e logo volta a se jogar na cama jogando e eu sento do teu lado. — E a senhora, tá bem?

— Eu tô be... — a voz do Filipe me interrompe.

Tu vai ficar nessa até quando Juliana? — escuto Filipe falar alto, não tal alto mas o suficiente pra escutar do quarto do Théo.

É difícil Filipe, eu nunca imaginei passar por isso. — escuto a voz de choro dela.

Você não pode se abater, pra mim também não tá fácil, mas eu tô me mostrando forte pra ajudar, mas se você continuar assim.....

Filipe....

Nem saindo com as menina tu se distraiu, tu voltou do mesmo jeito que tu tem ficado semanas depois que descobriu aquilo. — olho pro Théo e ele já nem jogava mais. — Tu tá assim atoa, eu vou resolver isso tudo, nós vamos resolver pô, tu tá assim porque quer.

Maldita Vontade 》 XAMÃ Onde histórias criam vida. Descubra agora