doze

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três meses e meio depois...


Hadassa.

Tá sendo foda essa situação toda que eu tô passando com o Théo, muitos julgam, criticam e duvidam, já ouvi muita coisa desnecessário depois que muitos souberam que o Théo estava com uns problemas.

"Caralho, ela é gatona pô, arruma um certinho pra hora!"

"Como que ela aguenta passar por isso?"

"Deve gostar de se envolver com um cara assim."

"Eu duvido que ela aguente a pressão."

Tudo isso cansa, cansa demais porque ninguém sabe o que se passa ali dentro de casa, ninguém vê quantas vezes eu consegui fazer o Théo não ir pra rua, quantas vezes eu busquei ele na rua, e o verdadeiro motivo?

— Oi amor — vejo ele entrar no meu quarto, me deu um selinho, tirou o tênis e veio pra debaixo da coberta comigo e ficou prestando atenção na série que passava, e eu continuei ali pensando em tudo que está acontecendo, sinto o Théo se mexer e vejo ele deitado de lado virado pra mim e com o rosto apoiado na mão.

— Que foi? — solto um sorriso pra ele que devolve.

— Tu é lindona né? — ele leva a mão até meu rosto e fica fazendo um carinho ali enquanto continua mantendo o olhar em mim. — Eu nunca vou cansar de te agradecer por todo esse corre que tu tá fazendo por mim, esse tempo todinho que tu tá do meu lado. — sinto as lágrimas vindo, assim como as dele que já estava com o rosto vermelhinho. — Eu te amo pra caralho.

E tava ali o verdadeiro motivo de todo meu esforço, o verdadeiro motivo de eu não me prender no que falam, estava ali o verdadeiro motivo.

— Eu também te amo, e muito obrigada por tudo que também fez e faz por mim. — ele abaixa a cabeça e enxuga o rosto rapidinho e eu abraço ele sentindo de volta o abraço.

Théo selou meu pescoço e foi dando beijinhos até subir ao lombo de minha orelha, onde mordiscou e me deu arrepios por todo o corpo, uma de suas mãos estava em meu quadril e apertava devagarinho e ia até minha coxa onde fazia a mesma pressão.

Sua boca chegou em meu queixo e ele beijou ali, partiu para minha boca, me selou, riu e me beijou de novo fazendo a lingua rodar cada espacinho da minha boca. Sua outra mão parou em minha nuca e firmou ali, me prendendo ainda mais no seu beijo. Meu corpo já estava esquentando e ele sabia disso. Subiu a outra mão até meu seio e apertou devagar começando a massagear.

Eu já estava meio tonta mas ainda tentava ter o mínimo de consciência. — Amor.... Théo... pa-pa-para.

— Dassa, eu quero tanto você. — sussurou contra a pele de meu pescoço e ele desci a boca por ali até chegar no colo de meus seios onde ele brincava de dar selinhos.

Tinha semanas que não passavamos de beijos, não que eu não sentisse falta dele assim, agora.... mas antes eu só estava meio perdida mesmo.

Senti ele abocanhando meu bico e repuchava e o roçar daquilo junto com a seda fina da minha blusa me dava ainda mais vontade de que tudo acontecesse logo.

— A porta está trancada, relaxa... Deixa só que eu cuide de você, pretinha. — ele falou outra vez baixo e voltou a beijar minha boca. Senti sua mão passando para dentro do short do meu babydool e eu delirei, gemi baixinho quando ele penetrou dois dedos em mim e o Théo deu uma arfada por eu ter rebolado só com aquele contato. — Você é uma delícia!

O quanto tudo ali foi bom e me relaxou era incontável. Depois de um tempo, ainda tomamos um banho junto e o Théo tomou um susto quando estava se trocando no quarto e meu pai bateu na porta me chamando. Eu abri e coloquei só minha cabeça para fora, ele me olhou de cima baixo e focou na toalha em meu cabelo e depois me olhou de desconfiado.

— Vou descer pra gravar com sua irmã. — falou ainda me olhando estranho e eu me segurei pra manter a postura.

— Tudo bem, minha vida. Vai lá.

— O Théo já foi embora? — cruzou os braços e eu neguei. — Chama ele aí.

Eu gelei, o Théo apareceu atrás de mim e meu pai olhou pra ele e depois pra mim e ficou nessa intercalação por uns segundos.

— Que foi, dindo?

— Espero que esse brilho no seu cabelo seja gel e não água.

— Meu deus. — revirei os olhos e o Théo selou meu ombro.

— Vocês estavam tomando banho juntos?

— Que? Pai vai lá vai, alá ô, a Akasha tá te chamando. Tchauzinho. — Falei tudo rápido, puxei o Théo para dentro do quarto e bati a porta. Passei a chava e o bonito tava dando risada. — Para, Théo!

— Cara, teu pai esquenta a cara legal quando tem ciúmes de vocês.

— Vocês?

— É amor, você, a Akasha e a madrinha. — ele riu e negou. — Tá maluco. — se aproximou de mim e segurou na minha cintura. Eu coloquei os braços em volta de seus pescoço e selei sua boca.

— Você precisa ir ou ele vai voltar aqui!

— Eu sei. — riu. Segurou meu rosto em uma das mãos e beijou minha boca. — Gostosa.

— Eu sei. — fiz careta e ele gargalhou. Selamos a boca outra vez e ele esperou que eu arrumasse meu cabelo para descermos.

Ele foi embora e eu fiquei assistindo tv. Eu estava jogadinha no sofá há algum tempo e minha mãe abriu a porta de casa com uma força total, eu levantei no pulo.

— Meu Deus, o que houve?

— Ainda não houve nada, mas vai acontecer! — ela falava rápido e andava na casa gritando por meu pai e eu atrás dela.

— Que? Eu não tô entendendo. O que você vai fazer mãe? Que papel é esse?

— Um assassinato. — disse rápido e descemos outra vez e ela quase correu até o studio onde eu avisei que meu pai estava. — JASON CARLOS DA CRUZ FERNANDES, EU VOU TE MATAR!!

— Amor? Eu tô gravando!

FODA-SE XAMÃ, F O D A S E! — ela gritava e Akasha e eu a olhavamos segurando o riso, o papel que estava na mão dela ela jogou no peitoral nu do meu pai. — Seu arrombado o que foi que eu te falei a quase dezoito anos atrás? NÃO ME ENGRAVIDE MAIS, SEU FILHO DA PUTA!

— Caralho, amô! — ele tava com um sorriso enorme. — Um moleque!

— Eu vou socar a tua cara, Jason!

— Mãe, nós vamos ganhar um irmão? — Akasha perguntou e eu estava chorando de tanto rir, minha mãe estava com a cara vermelha e se fosse possível ela matar o meu pai só com o olhar.... estariamos organizando o enterro.

— Sim, amor. Eu estou grávida de três meses e é um menino. — ela respondeu a Akasha mas não desviou os olhos do meu pai que encarava a ultrassonografia feito um idiota com um sorriso mais idiota ainda na cara.

— Meu Deus. — eu tentava recuperar meu fôlego e a Akasha riu também. — Parabéns mãe. Agora vamos mana, antes que sobre até pra nós duas.

relouuuuuu
vou postar mais hj, prometo!
talvez encerre tudo hoje. 😨😫😓

Maldita Vontade 》 XAMÃ Onde histórias criam vida. Descubra agora