Tapas e Gemidos

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— Como foi seu almoço? - Kiba perguntou enquanto eu dava banho em Akamaru que, caiu dentro de uma poça de lama enquanto corria atrás de um gato - Você está toda feliz.

— Foi incrível - digo deixando minha mente vagar nos momentos recentes que tive no jardim - Almocei no Jardim Konoha hoje.

— Com aquele tatuado que te deixou aqui? - Kiba estreitou os olhos e depois sorriu mostrando seus caninos branquinhos - É o tal "amigo" que requisitou sua humilde presença em Sunagakure?

— É - reviro os olhos - Ele é um cara legal e se importa comigo.

— Ah, então eu não sou legal e também não me importo com você? - Kiba fez bico e eu sorri daquela cena.

— Está com ciúmes Sr. Inuzuka? - brinco e ele nega.

— Você é como minha irmãzinha - o castanho sorriu e Akamaru latiu - Me preocupo com você, só isso.

— Eu agradeço - dou-lhe meu sorriso mais sincero - Você e o Akamaru são minha família

Terminei meu trabalho em Akamaru e comecei a limpar a bagunça de sabão que ele tinha feito. Kiba ajeitava as coisas no balcão, repondo alguns itens que fora vendido durante o único da semana.

— Suas provas começam semana que vem? - o castanho perguntou sem me olhar.

— Sim - digo desanimada - Ainda tenho bastante coisa para estudar.

— Pode ir embora mais cedo - Kiba tamborilou os dedos no balcão - O movimento esses dias está devagar, o pessoal está com medo do Corvo.

— A Anbu está começando a assustar a sociedade - digo varrendo o chão da loja - Bom, se não for problema eu realmente aceito sua proposta de ir embora estudar.

— Não se preocupa Yumi - o castanho acenou e Akamaru latiu enquanto me despedia.

(...)


Já se passava das 19:00 horas quando pausei os estudos. Olhava-me no espelho enquanto secava meus cabelos escuros pouco abaixo dos ombros. O miado de Salem me chamou a atenção e o gatinho correu em direção a sacada, coloquei a cabeça para fora da porta do banheiro e vi o Corvo com as costas apoiadas no guarda roupas.

— Boa noite - digo pendurando a toalha e indo para o quarto.

— Atrapalho? - perguntou apontando para os livros sobre a escrivaninha - Posso voltar outro dia - sua voz soou um pouco séria, me fazendo estranhar seu ato.

— Não, você não me atrapalha em nada - digo franzindo o cenho - Você está bem?

Ele não me respondeu e aquilo de certo modo me deixou incomodada. Toquei seu braço e ele se virou de uma vez me assustando, suas mãos deslizaram pela lateral do meu corpo e seguraram minhas coxas expostas por causa do short minúsculo do pijama que eu havia acabado de vestir.

Meus pés deixaram o piso de madeira e minhas costas ganharam espaço na porta do guarda roupas. Envolvi seu quadril com minhas pernas e busquei seus olhos escuros pelos vãos existente naquela máscara de raposa.

— Eu preciso de você - o mascarado sussurrou encostando a testa da máscara na minha - Preciso te fazer minha Yumi.

— Então faça - respondi sentindo todo meu corpo arder e minha intimidade pulsar.

O Corvo me colocou no chão e buscou a faixa de seda que agora, não era mais esquecida dentro de uma gaveta, eu a deixava amarrada na cabeceira da cama. O tecido frio tocou meus olhos e os nós foram dados prendendo-o em minha cabeça. Os dedos do mascarado foram para a barra da minha blusa de alcinhas e a tirou com cuidado para não deixar a faixa cair.

Não Me Deixe (Itachi)Onde histórias criam vida. Descubra agora