Sangue e Lágrimas

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Oii meus amores demorei né? Perdão!
Trouxe o penúltimo capítulo dessa história maravilhosa que tanto amei escrever 🤓

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Kiba havia ficado ali comigo por mais algum tempo antes de ir embora. Obviamente lhe pedi desculpas por tê-lo incomodado já tão tarde da noite mas, eu não sabia o que fazer. Já me encontrava na terceira xícara de chá de hortelã, minha cabeça estava a mil e coração parecia dar batidas falhas dentro do peito.

Peguei o celular e disquei o número do Itachi, precisava de respostas e como "Corvo" ele as teria porém, só caía na caixa postal. Disquei mais algumas vezes mas não obtive sucesso. Frustrada, joguei o celular sobre a escrivaninha, a tiara de flores ainda estava ali, não havia mais usado a mesma desde o acontecido em Sunagakure.

Com os olhos fixados em um ponto qualquer, minha mente formou uma frase simples mas que teve um grande impacto em mim, será que Itachi não confia o suficiente em mim para me contar que ele é o Corvo? Ou apenas de fato não queria me envolver no meio de seus assuntos?

Afinal de contas quem matou meus pais?

Já se passava das 2:30 da madrugada e eu não conseguia pegar no sono, rolava de um lado para o outro, havia ligado para o Uchiha e também mandado tantas mensagens mas não obtive resposta alguma, o que me deixou preocupada, alguma coisa devia ter acontecido.

Quando o sol nasceu no horizonte, acompanho seus raios atravessando a cortina da sacada, era mais um final de semana e tinha tudo para ser incrível. Era meu vigésimo aniversário e tudo que eu ganhei de presente foi a suspeita de que meus pais haviam sido assassinados.

Era um presente amargo feito fel. Me arrastei para fora da cama sem ânimo algum, por mim, ficaria deitada o dia todo sem fazer nada e só deixar minha cama quando a noite caísse. Estava decidida a ir encontrar seja lá quem fosse para descobrir toda a verdade.

Meu celular vibrou sobre o criado porém não era Itachi quem havia me mandado mensagem. O nome do Kiba piscou na tela e me permiti sorri lendo sua mensagem me desejando Feliz Aniversário. Ele era o mais próximo de família pra mim e tinha muito orgulho disso.

Precisava colocar a cabeça em ordem já que mais tarde, estava prestes a descobrir o que de fato aconteceu com meus pais, e pensar que iria remexer no passado já me causava ânsia de novo. Tomei um banho quente e demorado antes de ir até a cozinha me forçar a comer alguma coisa.

Como não obtive sucesso ligando para o Uchiha, decidi fazer-lhe uma visita inesperada. Coloquei comida para meu gatinho e tranquei a porta da sala. O sol que antes havia aparecido para dar "Bom Dia" agora estava oculto atrás de nuvens cinzas densas e pesadas, trazendo o vento frio e o cheiro de chuva.

Apenas uma esquina e já podia ver a casa azul com o emblema de leque estampado no muro, me aproximei com cautela e toquei a campainha. Pelas grades do portão, pude ver que a moto não estava ali e a porta da sala parecia trancada. Toquei mais uma vez e nada, agora sim eu estava preocupada.

Frustrada, tomei o caminho de casa, Kiba havia me dado folga por ser meu aniversário então teria o dia todo com preocupações e ansiedade me atormentando. Ao passar pela porta da sala, olhei ligeiramente para o aparelho de som que a muito tempo havia ficar desligado.

Com o intuito de me ocupar, o liguei e comecei a limpar a casa. Estava acabando de tirar poeira da sala quando sinto a presença de alguém perto de mim. No topo da escada estava ele. O Corvo me olhava fixamente enquanto mantinha sua postura impecável, braços cruzados e costas apoiadas na parede.

Não Me Deixe (Itachi)Onde histórias criam vida. Descubra agora