⎰ 𝐃𝐎 𝐈 𝐖𝐀𝐍𝐍𝐀 𝐊𝐍𝐎𝐖? - 𝘣𝘦𝘢𝘶𝘢𝘯𝘺 [✔️]

trinta e oito

any gabrielly

Acordo com a luz solar no meu rosto. Esfrego os olhos e sorrio ao ver Josh ainda abraçado ao meu corpo. Toco seu rosto com cuidado, tirando o cabelo grudado em seu rosto.

Eu poderia passar horas o observando dormir.

Mordo meu lábio inferior ao lembrar da noite passada, talvez uma das melhores noites que já tive depois de ter passado alguns dias na casa de Josh.

Me espreguiço e levanto com muita cautela, para não acordar Josh. Assim que consigo ficar de pé, vou até o banheiro e tomo um banho longo e quente, bem relaxante.

Visto o vestido que usei na noite passada, já que não tinha outra opção, e escovo meu cabelo.

Sento na ponta da cama para calçar os meus saltos, quebrados mesmo, e quando acabo, pego o celular de Josh — que estava mais perto — para conferir as horas, e por impulso acabo vendo as mensagens, já que ele estava recebendo várias delas.

Todas de uma tal "Meghan". Quando percebo do que se trata, levanto da cama com rapidez, fazendo com que Josh acorde.

O loiro coça os olhos ao me ver pela primeira vez no dia e sorri fraco, sem mostrar os dentes.

— Bom dia. — Se levanta e vem até mim enquanto veste a boxer.

— O que há de errado com você? — Pergunta com as sobrancelhas escuras arqueadas.

— O que há de errado com você? — Enfatizo o sujeito e passo as mãos pelo cabelo.

— Nós passamos a noite toda juntos, enquanto a sua namorada estava em casa esperando um bebê! — Aumento o tom de voz por conta do nervosismo.

— Se eu tivesse uma namorada, teria citado antes de foder com você. Não acha? — Cruza os braços na frente do seu corpo.

— Eu não esperaria isso de você! — Cuspo as palavras. — Se você é capaz de abandonar uma mulher grávida do seu filho, talvez seja capaz de transar com outra mulher estando em um relacionamento!

— Por que é tão difícil acreditar em mim? — Questiona.

— Pergunte isso a si mesmo. Aposto que nem você confia em si mesmo. — Levanto e pego a minha bolsa.

— Por favor, não vá! — Pede com os olhos tristes.

— Não tenho mais o que fazer aqui! — Pego o meu celular e então passo pela porta, desço as escadas e ao chegar na recepção, faço questão de pagar pelo quarto.

Assim que chego na fachada do hotel, peço um táxi e peço para ser levada até o aeroporto mais próximo.

Movida pela tristeza, ódio e os outros sentimentos confusos, compro uma passagem para Chicago. Talvez fosse melhor voltar para casa e tentar voltar à minha vida normal.