Captulo 4

337 34 7
                                    

Princesa o que? | part.2

O grande cão suspirou e explicou com detalhes o porque esta sujo de sangue e o que seria uma princesa da Disney. A mulher com a lança ainda estava discutindo com a loira que seria a dona do hotel.
Enquanto ele estava sentando no chão pois a pequena cíclope estava linpandp seu pelo, o que não o importou já que lhe popou o trabalho de esfregar todo seu pelo.
Logo a sala já estava com novos rostos, um cara mal humorado de rosto franzido que aparentava ser um gato - Mais um em seu caminho por sinal -, e outro cara com roupas antigas e um sorriso sinistro.
O homem todo de vermelho aproximou-se de Muriel invadindo seu espaço pessoal.

- Olá Amigo peludo! É um prazer conhece-lo! Me chamo Alastor, e você meu caro?

O homem que se diz Alastor, estendeu sua mão na frente do focinho do demônio cachorro esperando ser comprimentado. Muriel por sua vez o olha com estranheza mas achou melhor comprimenta-lo. A voz dele lhe lembrava o pequeno rádio de sua irmã, o que fez sorrir deixando uma breve risada sair.

- Eu disse Algo engraçado meu amigo?
Alastor ergue uma das sobrancelhas afastando sua mão da de Muriel a limpando na roupa rapidamente sem deixar seu sorriso vacilar.

- Sou Muriel.. Muriel Miller e você me lembrou alguém.
O cão levanta-se - Agora limpo- estralando suas costas.

- Ela tinha um rádio antigo, sua voz me lembrou de momentos que tive em vida. -
O Canino sente essa frase estranha ao sair por entre seus caninos.
Antes que falasse mais alguma coisa - Novamente - foi interrompido pela princesa agarrando seu braço.

- Decidimos que você pode ficar ! Niffty já está limpando seu quarto, não se preocupe que vamos providenciar roupas e trabalho.- A princesa fala alegremente enquanto Muriel se afasta desconfortável.

- Agradeço a hospitalidade e caso precise de algum favor, pode me pedir.-
Desta vez, quem fala é o demônio avermelhado.

- Não pense nisso por hora, agora está com fome meu caro? estava preste a fazer jambalaya

- Não estou com tanta fome.. mas se você não se importa em fazer para mais um, eu aceito.

- Mas é Claro que não meu amigo peludo! não me importo em fazer mais jambalaya, quero que todos apreciem essa incrível receita de minha amada mãe.

Após todos irem para cozinha para se sertificarem de que Alastor não colocaria veneno na comida. A noite passou tranquilamente, alguns flertes de angel, xingamentos de Husk, as meninas conversando entre si e Alastor cantarolando.
Minutos depois, Charlie o conduziu até o quarto que ele ia ocupar, explicou que ele teria que acordar um pouco cedo para começar a trabalhar.
Concordando ele se despede trancando a porta e indo tormar seu merecido banho.

POV- MURIEL ( On)

Enquanto brincava com as bolhas de sabão na banheira, falando comigo mesmo.

- Eu falei de uma irmão mais cedo... mas não lembro como ela era.-

Suspirei pesadamente, aquele tal de Alastor tinha o cheiro de cervo que senti antes, aquilo só havia me dado mais fome, ainda mais com o cheiro de jambalaya misturado ao dele.
Amanhã vai ser meu primeiro dia pós vida, e primeiro dia de trabalho.

Surpreso que ninguém tenha invadido seu banheiro durante o banho, suspirou aliviado. Muriel estava prestes a vestir-se para deitar quando uma batida soou pelo cômodo, aborrecido com uma toalha na cintura ele abre a porta com a expressão irritada, e para sua felicidade - ou tristeza - era o cervo vermelho.
Ele notavelmente afasta-se um pouco quando nota o corpo volumoso fazendo um sobra sobre ele, seu sorriso amarelo vacila, algo que passou despercebido pelo grande cão.

-Olá novamente meu amigo peludo, vim lhe dar um breve aviso antes que você va ter seu merecido descanso.-
As palavras cortês do demônio eram diferentes do olhar e tom Ameaçador do mesmo, não querendo criar uma confusão tarde da noite, Muriel optou por apenas ouvi-lo quieto.

- Eu estive de olho em você desde que chegou...

O demônio menor começou falando baixo, Muriel sorriu ladino olhando o com desdém após escutar tal frase.

- Isso é algo embaraçoso de se dizer nessa situação você não acha meu amigo ?

Alastor retrai a mão que estava estendida até o peito o olhando com desprezo.

- Eu não estou interessado em você dessa forma... vi sua luta contra aquela guangue patética, devo admitir que não esperava que você fosse um cão raivoso, mas o ponto onde eu quero chegar é, eu não gosto de cachorros intrometido nos meus planos... eu quero destruir esse hotel... então não atrapalhe.

Muriel por sua vez, cruzou os braços encostado na porta sorri mostrando suas presas.

- Faça o que bem entender com o Hotel bambi, não me importo com ele ou com qualquer ideia que essa princesa tenha.-

O cervo concorda achando interessante a opinião do maior, ouvindo passos sua postura muda quando Angel aparece no corredor.

- Oi docinho~ O que vocês estão fazendo, será que posso participar. -
Angel diz aproximando-se de ambos dando olhares demorados em Muriel.

- Angel querido amigo afeminado, coincidentemente estava comentando sobre seus serviços e o quanto você é requisitado, ele pareceu ter um pouco de interesse.

- Serio!? Eu sabia que mais cedo você estava se fazendo de difícil cachorrão~
Alastor some misteriosamente pós isso, Muriel rosna pensando. Aquele viado desgraçado.

Wild SideOnde histórias criam vida. Descubra agora