Onde estava?

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Ludmilla chegou em casa por volta das 14:00, decidiu almoçar fora, não estava com cabeça para as "desculpas" do marido acompanhada de buquês de flores ou sua irrelevância com o que tivesse feito a noite

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Ludmilla chegou em casa por volta das 14:00, decidiu almoçar fora, não estava com cabeça para as "desculpas" do marido acompanhada de buquês de flores ou sua irrelevância com o que tivesse feito a noite. As vezes ele reagia como um todo cheio de pedidos de desculpas e promessas nunca cumpridas ou só tratava como algo normal e fingia que nada havia acontecido.

-Gabriel: Onde estava? - a voz soou rouca, fria e gélida. Era assustador.

-Ludmilla: Tive algumas reuniões demoradas na empresa e acabei tendo que almoçar fora. - deu uma desculpa esfarrapada para fugir dos questionamentos do homem. Se é que era possível.

-Gabriel: Que seja. - disse com desprezo. - Estou indo viajar, volto em dois dias.

-Ludmilla: Não nem me dizer pra onde vai? - questionou preocupada. Por mais que odiasse toda aquela situação , ainda amava o homem.

-Gabriel: Não te devo satisfações, Ludmilla.

-Ludmilla: E eu te devo? Todas as vezes que saio tenho que dizer qualquer metro quadrado que piso, mas quando pergunto a você, tudo que recebo é ignorância e desprezo. - disse séria enquanto jogava a bolsa sobre o sofá. - Tem muitas coisas pra resolver na empresa! Vai me deixar aqui sozinha com essa pilha de trabalhos?

-Gabriel: Por que você é alguém desprezível. - sorriu frio. - E respondendo o resto... você sabe se cuidar. Se vira.

-Ludmilla: Você é ridículo. - disse com os olhos marejados enquanto via o homem sair pela porta sem ao menos lhe dar satisfações.

Aquela situação era extremamente dolorosa. O medo lhe rondava a cada segundo e sua cabeça parecia querer explodir.

Ludmilla tentou não se importar com nada e apenas subiu as escadas indo em direção ao banheiro do quarto principal da casa. Preparou um banho quente com uma quantidade relevante de espuma e uma garrafa de vinho tinto. Por mais que aquilo tudo fosse horrível, ter dois dias longe do embuste seria agradável.

Logo que retirou a roupa adentrou a banheira completamente despida, a água morna cobriu parcialmente seu corpo e a morena aproveitou para abrir o vinho. A taça estava ali, ao seu lado, mas já que iria beber a garrafa toda, apenas a levou aos lábios. Suas papilas gustativas deliciaram-se do sabor amargo enquanto seu corpo inebriava com o teor do álcool. Parecia uma boa saída.

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