Amor

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As duas se abraçaram e ficaram ali por alguns minutos. Brunna estava com o rosto afundado na curva do pescoço da morena, inalando seu cheiro... e a morena tinha os dedos presos em seus cabelos enquanto fazia um carinho.

Brunna não sabia o que dizer, e Ludmilla deixaria que ela falasse no seu tempo. A falta de afeto durante anos havia mexido com seu psicológico, e o afeto que Ludmilla estava disposta a dar, era a cura dele. Suas mãos apertavam a cintura de Ludmilla, e o vento frio emanava no ambiente... era quase noite.

-Brunna: Vamos pra dentro. – chamou baixo, sem olhar nos olhos de Ludmilla, virou-se de costas e seguiu, puxando a mão da morena.

-Ludmilla: Olha pra mim. – pediu, após chegarem na área coberta.

Brunna assim o fez, ainda com os olhos e as bochechas vermelhas, e os lábios entre abertos facilitando a respiração pesada ainda continua pelo choro forte a alguns minutos.

-Ludmilla: Eu vou estar sempre aqui. – disse acariciando o rosto da loira. – Eu te amo. – concluiu.

Brunna sorriu fraco, balançando a cabeça em assentimento positivo.

-Brunna: Eu também te amo, Lud. – disse por fim. – Foi impossível não te amar.

Ludmilla sorriu e deu um beijo rápido nos lábios da loira que sorriu com a reação.

-Brunna: Eu preciso sair dessa casa, pelo menos por alguns minutos. – disse olhando para a morena. – Vem comigo?

Ludmilla assentiu e as duas subiram as escadas. Brunna vestiu um moletom e entregou um a Ludmilla, colocaram um shorts jeans comum e entraram no carro.

-Ludmilla: Onde 'cê' quer ir? – questionou ao ver a loira tomar um caminho desconhecido.

-Brunna: Quero te mostrar um lugar, mas antes vamos no Mac. – disse baixo.

(...)

As duas estavam na fila do drive thru, pois havia alguns carros na frente.

Ludmilla repousou a mão sobre a coxa despida de Brunna e começou u carinho lento por ali. O carro estava escuro, mantendo apenas os faróis ligados.

-Ludmilla: Se sente melhor, bebê? – questionou carinhosa.

-Brunna: Sim. – sorriu boba, enquanto mantinha a cabeça apoiada no banco do carro.

Brunna deslizou as mãos entrelaçando os dedos aos de Ludmilla e fechou os olhos apenas sentindo a sensação de afeto emocional transmitida pela morena.

-Brunna: Como você está se sentindo? – questionou carinhosa, acariciando com o polegar, a mão da empresaria entrelaçada a sua. – Depois disso tudo, desse turbilhão de coisas em poucas semanas.

-Ludmilla: Confesso que estava nervosa, com medo e... muito mal. Mais ai, você me protegeu, me deu segurança e me animou com as conversas idiotas e aleatórias. – sorriu. – Eu acho que estou muito boba por você... – confessou.

-Brunna: Você não é a única Ludmilla. – disse com a mão desocupada guiando o carro para a frente, seguindo a sincronização da fila. – Você me ganhou tão rápido. Com esse jeito atencioso... – disse e viu Ludmilla corar. – Você é completamente linda. – disse se aproximando e deixando um beijo casto nos lábios da empresaria.

O jeito de olhar, era diferente, Ludmilla não conseguia se desencantar. Era um olhar de amor, carinho e atenção... estava ali, a oportunidade do relacionamento que sonhou, mas que nunca havia vivido. Parecia tão irreal...

Brunna fez os pedidos e os recebeu mais na frente, Ludmilla abaixou o olhar e colocou o capuz para que não fosse identificada.

Brunna novamente assumiu o volante, indo em direção a avenida principal que levavam para um lugar alto do Rio de Janeiro. A advogada estacionou o carro de frente para a vista proporcionada do ambiente, lá não havia ninguém, era um lugar pouco conhecido. E Brunna tinha o encontrado... ainda era um pouco cedo, proporcionando a vista do por do sol.

 ainda era um pouco cedo, proporcionando a vista do por do sol

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-Ludmilla: Aqui é lindo! – disse ao observar a vista.

As duas ficaram ali até escurecer, enquanto comiam o que Brunna havia comprado. Dividindo, como adolescentes em um relacionamento recente...

-Brunna: Ta sujo aqui... – disse passando a mão sobre o canto esquerdo da boca de Ludmilla enquanto mordia os próprios lábios.

-Ludmilla: Então vem limpar... – disse trazendo a loira para seu colo, afastando o banco para trás. – Com a sua boca. – concluiu e selou os lábios da loira em um beijo lento e terno.

Deslizou as mãos por sua cintura até a bunda, deixando alguns apertões por ali.

-Brunna: Você não cansa né? – questionou entre beijos com um sorriso bobo.

-Ludmilla: Você me atiça Brunna, agora aguenta. – disse tentando tirar o shorts da loira.

Brunna facilitou ao erguer o corpo. Ludmilla rapidamente afastou sua calcinha deslizando os dedos enquanto instigava Brunna. A loira já respirava pesado, e por ali ficaram até gozarem em um sexo demorado.

(...)

-Ludmilla: Já são 22:13 – disse sorrindo ao olhar o celular.

-Brunna: É... a gente foi longe. – sorriu boba. – Você vai amanhã né? – questionou ainda deslizando os dedos pelo abdômen nu da morena, enquanto se mantinha sentada em seu colo e tinha a cabeça deitada em seu peito.

-Ludmilla: Sim... tenho algumas fotografias de publi posts pra fazer. Dorme comigo amanhã? – questionou.

Já pareciam até um casal, dormiam juntas a dias...

-Brunna: A minha mãe vem me visitar... não sei se vai dar. – disse. – Mas provavelmente eu enrole ela e te encontre...

-Ludmilla: Ta apaixonadinha em mim né? Eu entendo. – sorriu cômica.

-Brunna: Para am... – se interrompeu.

-Ludmilla: Termina. – pediu depois de alguns segundos de silêncio.

-Brunna: Amor.

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