Capítulo 23- Uma manhã agitada.

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Eu levanto e vou até a porta, Morgon, Kayla e Rayan  estão na minha frente com biscoitos, potes de sorvete, batatas fritas, sucos e refrigerantes, chocolate e mais algumas besteiras. Eu olho para Ina e que está  com um pequeno sorriso de canto olhando para as besteiras.

- Já que não vamos poder nos divertir até  acharmos a professora e ainda vamos ter aula enquanto a procuramos, nós fizemos e pagamos algumas coisas para aproveitarmos, aliás boa podemos dormir aqui?

- Cadê os colchões?

- Nos vamos pegar, mas antes pegamos as besteiras e guloseimas.

Ina levanta e vem até nós fica do atrás de mim e olhando com um sorriso nos lábios para todos nós.

- Da aqui esses bebezinhos.

- Não vai comer nada ainda, e para dividir.

- Essa palavra não existe no meu vocabulário glutão.

- Sydnei não deixa ela comer nada, se engordar não é nossa culpa em.

- Se eu engordar fico mais gostosa.

Olho para ela e pego por trás dando mordidinhas em seu pescoço, ela ri e bate nos meus braços.

- Aí meu Deus, vou ficar diabético desse jeito, casal doce de mais.

- Tá agora chega de sermos vela e vamos pegar os colchões.

Todos eles saem conversando, Ina pegou toda comida e colocou na mesa depois de sentou na cama sorrindo, então eu me sento ao seu lado e abraço.

- Gostou da surpresa?

- Sim, aliás você sabia de alguma coisa?

- Nops, apenas estava cuidando de você.

- Estou brevemente desconfiada desse seu álibi.

- Virou detetive?

- Elementar meu caro.

Eu rio com seu deboche e empurro para cama fazendo cócegas até ela ficar vermelha e pedir arrego.

- Tá chega pelo amor de Deus, não aguento mais... minha barriga tá doendo.....

Ela respira fundo e fica se olhos fechados sorrindo, eu me deito do lado lado dela e fico olhando o seu rosto. O sorriso some e ela olha para mim com uma cara séria e um biquinho.

- Não pode fazer isso comigo, eu sou muito sensível.

- Ave Maria, tu não aguenta nenhuma cosquinha não?

- Eu fico com a garganta e a barriga doendo.

- Bebezinho mesmo.

- Larga eu.

Nós rimos e ficamos quietos depois, ela fica com uma cara pensativa olhando para o teto enquanto fica me cutucando com o pé.

- Está tentando me provocar?

- Não....

- O que foi?.... Desanimou tão de repente.

- É que.... Será que o desaparecimento da professora tem haver comigo?

- A não Ina não começa agora, estávamos muito bem antes de você ficar pensando isso.

- Eu não sei.... Eu só queria saber se poderia ter alguma possibilidade de eu ser o motivo.

- Ina, o mundo não gira em volta de você.

- Eu sei que não mas...... eu não sei.

- Ina CALA ESSA BOCA. - Ela olha para mim, se levanta e se afasta.-

Nas Sombras da Noite Onde histórias criam vida. Descubra agora