VII

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— Ei calma aí! Não é bem assim também não, eu nem estou no clima.

— Clima?

— Quero dizer que não estou a vontade ainda, depois a gente conversa sobre isso, agora eu só quero dormir.

— Não já dormiu demais?!

— Nunca é demais para mim Zeuszinho.

— Tá, já está tarde mesmo, irei me banhar e já volto para dormirmos.

Eu e ele... Ele e eu... Na mesma cama...

— Tá, tá, vai lá. — Fingo não me importar.

Depois de longos minutos ele volta de calça e sem camisa...

— Gosta do que vê? — Fala me tirando do meu transe.

— Já vi melhores.

Eu nunca vi algo assim!

— Sei.

— Achei que os deuses usassem saia.

— Quem lhe disse isso?

— Só os livros. — Falo rindo.

Ele termina de secar seu cabelo e se deita ao meu lado, a cama é enorme mas com ele aqui se torna menor.

— Boa noite, Aurora.

— Boa noite.

Me viro de lado e logo durmo.

Acordo horas depois, mas ainda é noite, parece que não estava com tanto sono assim afinal.

Viro de frente pra ele, ele dormindo parece até um anjo, só dormindo mesmo.

Ele não está coberto, sua barriga está toda a mostra.

Que vontade de passar a mão...

Que fogo é esse? Não estou me entendendo.

Entre pensamentos e outros minha mão já se encontrava a caminho do seu abdômen, porém foi parada ligeiramente com a mão dele que segurou meu braço com força me dando um susto.

— O que está fazendo? — Ele nem abriu os olhos.

— N-nada, Que susto.

— Ele apenas continua o trajeto que já estava fazendo e leva minha mão até sua barriga.

— Mate sua vontade.

Ah, que se dane.

Passo a mão sobre sua barriga bem definida,  até seu peito, estou amando isso, ele é tão forte, pareço uma formiga perto dele.

Olho para o mesmo e ele acaba de abrir os olhos e agora passa a me olhar.

O quarto não está escuro por completo, então dá pra ver facilmente as coisas.

Zeus segura meu braço outra vez só que agora me deita e num piscar de olhos ele está em cima de mim.

— Minha vez.

Sem esperar por uma resposta ele rasga a roupa em que eu estava, e passeia suas mãos sobre meu corpo.

— Para com isso...

— Fique quieta humana...

— Eu disse pra parar! — Empurro ele e me cubro.

— O que você quer em? Me provoca e depois para!

— Perdi a vontade! Não posso?

— Inferno! — Fala entre dentes.

Ele se levanta e caminha até a porta.

— Onde vai?

— Já que não vai terminar o que começou, irei atrás de quem faça.

Que imbecil, filho da...

— Então pode ir! Idiota. — Sussurro a última frase para que ele não ouça.

— É o que irei fazer! E ouvi o insulto, acho bom não o repetir!

— Idiota, idiota, idiota.

Nossa, me sinto uma criança agora.

— Não me provoque humana, não sabe do que sou capaz. — Ele rosna as palavras e me fuzila com os olhos.

— Não tenho medo de você.

É claro que tenho, olha o tamanho dele!



Continua...

ZeusOnde histórias criam vida. Descubra agora