The End

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Leiam o que eu escrevi no final, é sobre o epílogo da fic, preciso que leiam para poder fazer ☺

A brisa fria tocava a pele morena causando certa dor, era o primeiro dia de inverno em New York e Regina haviam esquecido o casaco no carro. Correndo com cuidado pois o chão continha uma fina camada de gelo.
A morena entrou no carro ligando o aquecedor e vestindo o casaco com o cheiro de floresta impregnado, Robin havia dado seu casaco a ela no início da manhã. A frustração enquanto dirigia era nítida, o inverno em todo seu esplendor apesar de ser a época favorita da empresária, aquele não era um bom dia para ficar tão frio, após quase quatro meses em casa cuidando exclusivamente de sua pequena sementinha, o casal havia ganhado uma folga para passar a noite juntos, a ideia era chegar em casa depois de uma visita a Mills Impire, pegar as mochilas e seguir viagem até Brighton Beach, onde assistiriam o por do sol ouvindo o som na água e passariam a noite em uma pequena casa aquecida na beira da praia. Mas com uma temperatura tão baixa e um namorado tão cuidadoso, provavelmente o passeio seria cancelado.

Robin avistou a Mercedes azul entrando na garagem e mostrou para a pequena inquieta em seus braços que a mamãe havia voltado. Não demorou mais que um minuto para a morena entrar em casa suspirando ao sentir o calor que emanava do lugar.

--Ei Estrela, como foi a reunião? --Robin perguntou aproximando.

--Foi ótima, Renault está fazendo um excelente trabalho. --Regina pegou Greta do colo do pai, pois a menina não parava de esticar seu bracinhos na direção dela.

--Ah, então é assim? A mamãe chega e a mocinha esquece completamente do papai? --O pintor se fez de ofendido, o que provocou a risada dos amores de sua vida, Regina pelo teatro do namorado e de Greta por ouvir a mãe rir.

--Seu pai está fazendo uma cena ciúmes, sementinha. Acho que ele não merece beijo. --Ela sussurrou para a filha menor.

--Ah! Mas nem pensar que vou ficar sem meu beijo. --O loiro segurou a mulher pela cintura juntando seus lábios num beijo lento e saboroso, que teria durado muito mais se uma uma certa pequena não houvesse colocado as mãos nos lábios de seus pais e puxado os lábios do homem. --Ai Gre! Não precisa tudo isso, ela é toda sua. --Robin resmungou recebendo um selinho da morena.

--Onde estão as crianças? --Regina caminhou até o sofá e deitou deixando Greta brincar sobre sua barriga.

--Will está ensaiando para a peça da escola, enquanto Lia "ajuda" ele. --O loiro pronunciou brincando com o pezinho da filha que se contorcia pela casquinha que causava a barba do pai. --Eu estava indo salvar Will, mas vi o seu carro e esperei você entrar.

--Pode deixar que eu vou lá. --Ela levantou entregando a filha para Robin sob protestos da menor. Regina subiu as escadas e ainda na metade ouviu a briga dos irmãos. --O que está acontecendo aqui? --Perguntou assim que adentrou o quarto do filho mais velho.

--Mamãe! --Ambos correram abraçando a mais velha. Haviam três meses que a morena estava em casa com os filhos e Robin, foi a primeira vez desde que Greta nasceu que Regina havia passado a maior parte do dia fora de casa.

--Calma, meu amores. --A morena riu com o entusiasmo dos filhos. --Agora expliquem-se. --Retomou apostura de repreensão. Como todos os irmãos, Lia e Will brigavam algumas vezes, seja com ou sem motivo.

--Mãe, a Lia estava me atrapalhando. --William reclamou apontando para a mais nova.

--Não, estava não, eu só estava falando que era melhor se ele não usasse aquela coisa na cabeça. --Lia rebateu mostrando a língua para o irmão mais velho.

--Liana... --Regina repreendeu. --Filha, seu irmão tem que usar o chapéu, faz parte da fantasia do quebra nozes. Amanhã é a apresentação dele, você já teve a sua. Iria gostar se alguém ficasse o tempo todo lhe atrapalhado? Ou falasse que você não deveria usar as asas de fada por exemplo?

ENCONTRO ARRANJADOOnde histórias criam vida. Descubra agora