Cap 23

253 11 31
                                    

Gente, eu sigo o calendário do EUA, as estações do ano, as temperaturas e os feriados, então não estranhem a data rsrsrsrs

Dia 21 de junho, um dia especial para muitos e triste para outros. Era dia dos pais, as nuvens cobriam o céu azul, talvez o tempo estivesse de acordo com a tristeza no coração da morena. Regina estava perdida em pensamentos, recordava o último dia dos pais que passou ao lado de Scott Parrilla, ela lembrou de acordar as quatro da manhã para fazer o café, já que Scott acordava muito cedo. Lembra da reação do pai ao ver a mesa com tudo que ele mais amava comer e lembra dele dizer que sua felicidade não era por causa da comida e sim de quem a preparou com tanto carinho.

--Maçãzinha... --Zelena entrou no quarto agora complemente modificado. O quarto de seus pais estava pintado de branco e vermelho, havia uma pequena cama com cobertores também vermelhos, uma casa de bonecas, um guarda roupa infantil, um baú de brinquedos que mal pôde ser fechado, não havia mais nada de seu pai ali. --Também sinto falta dele. --A ruiva se aproximou da irmã.

--Se eu soubesse que àquele seria nosso último dia dos pais, teria abraçado ele o dia inteiro. --A morena falou tocando as flores da janela.
De suas filhas, Regina era a favorita, não que Scott não amasse Zelena, é claro que amava, mas o relacionamento dele com a Mills mais nova era muito mais forte. Embora Zelena fosse a cópia feminina de seu pai, Regina tinha a personalidade dele, eles tinham muito em comum.

--Eu sei que esse é um dia triste, mas... Robin está no telefone. --A ruiva chamou a atenção da mais nova. Zelena odiava ver sua irmã assim e esperava que o loiro pudesse dissipar a nuvem negra que pairava sobre a cabeça da morena.

--Eu já vou descer. --Regina sorriu para a mais velha. Zelena percebendo que sua irmã precisava de um tempo sozinha se retirou e avisou para Robin que ela não poderia atender. --Ah papai. --A empresária sussurrou sentando-se na cama ao ouvir a porta batendo indicando que estava sozinha. --Queria tanto que estivesse aqui, queria que conhecesse Robin, ele é incrível, não sei como pude ter tanta sorte no momento que minhas esperanças já haviam se esgotado. Você iria gostar dele, ele cuida de mim, é inteligente, criativo, tem um jeito único de pensar e de ver o mundo, faz as telas mais lindas e nem consigo explicar o que sinto quando Robin fala que é algo sobre mim. --Suspirou a morena imaginando como poderia ter sido o encontro do pai com genro. --A Lia é uma menina tão doce, amei aquela pequena muito antes de amar o pai dela, a forma como ela fala tão empolgada sobre o ballet, ou como fica feliz quando faço algum doce e deixo que ela confeite, são momentos tão únicos e significantes, agora entendo o que tanto dizia. --Regina levantou caminhando até a janela novamente, tocando as pétalas das flores como se acainhasse seu pai. --As coisas mudaram tanto, alguns meses atrás eu estava vivendo para o trabalho, chorando sua partida, viajando com cada mísero problema em alguma filial, fugindo de tudo. Hoje eu estou aqui nesse quarto que foi redecorado, com sete meses de gestação, sou mãe de um menino maravilhoso, sou mãe de uma garotinha incrível, estou indo para a casa da família do homem que amo. Pode imaginar que em menos de um ano minha vida se transformou completamente? --Regina ouviu a porta se abrir e virou-se encontrando a ruiva com o telefone na mão. --Eu estou feliz, fique em paz papai, sua filha está bem. --A morena falou mentalmente enquanto pegava o celular da mão da mais velha.

--Querida? --Robin perguntou ao ouvir a respiração do outro lado da linha.

--Estou aqui. --A morena sorriu mesmo sabendo que ele não poderia ver.

--Eu sei que combinamos de nos ver no almoçou e levar o restante das coisas para a sua casa amanhã depois de comprar as últimas coisas para o quarto do Will, mas eu tive uma noite ruim de sono, as crianças estão na casa dos avós e nós ainda temos tempo. --O loiro falava rápido. --Então eu estou na sala esperando você. --O pintor falou animado.

ENCONTRO ARRANJADOOnde histórias criam vida. Descubra agora