ENCONTRO ARRANJADO

Cap 15

ÚLTIMO CAPÍTULO DE NATAL, JURO KKKKKK

24/12

A correria típica da véspera de natal estava presente na mansão Locksley, apesar da maior parte da ceia estar pronta, ainda faltavam os biscoitos para o Papai Noel, a torta de maçã e a casa de biscoitos que Robin decorava com a pequena Lia ano após ano. Regina terminava de fechar a torta para levar ao forno, mas estava demorando um pouco mais que o habitual pois a morena encontrava-se perdida na cena de seu "não namorado" ajudando a pequena filha com a decoração dos biscoitos.

--Robin faz a casa de biscoitos com a Lia desde o primeiro natal dela, Lia era um bebê, então apenas fazia bagunça, ele adorou fazer isso e resolveu transformar em uma tradição só deles. --Ruby falou dirigindo-se a Mills mais nova. --É algo apenas deles, eu sempre gostei de confeitaria, mas Robin nunca me deixou ajudar.

--Ele sente-se culpado. --Regina falou enquanto abria o forno e colocava a torta. --Por não estar tão presente espiritualmente em cada natal, ele acha que foi negligente com a Lia. --A morena fechou o forno alterando a temperatura e colocando o temporizador para funcionar.

--Ele não foi o mesmo depois que a Meg morreu, era difícil demais. Eu estava lá quando Lia nasceu, Robin mal conseguiu segurar ela no colo, ele tinha muito medo, não sabia como ser pai e a dor pela perda da esposa o corroía. --Ruby falava escorada na ilha em meio a cozinha enquanto ambas direcionavam os olhares para pai e filha que estavam muito concentrados para perceber. --Ele continuou assim... até que viu você. --Regina desviou o olhar para a morena de olhos claros que a encarava com um sorriso desenhdo em seus lábios. --Um dia ele chegou em casa feliz, como se tivesse visto algo completamente mágico, Robin sorria como nunca, os dias seguiram da mesma forma, ele estava sereno, feliz, encantado com algo, eu não entendia o que era. --Ruby puxou um dos bancos altos e sentou-se apoiando os cotovelos no balcão e o rosto entre as mãos. --Então ele me contou sobre a mulher que havia visto em meio as flores. Robin se apaixonou por você sem ao menos ver o seu rosto direito. --A empresária encontrava-se sem palavras, não havia o que dizer, seu coração acelerado e seus olhos brilhantes falavam por si. Regina sorriu para a cunhada e andou até o outro lado da cozinha que estava completamente suja de farinha, assim como seus confeiteiros favoritos.

--Está ficando linda! Mas acho que tem mais confeitos nessa pequena aqui do que na casa. -- Regina falou pegando um pouco de chocolate derretido e depositando no pequeno nariz de Lia.

--Tia Gina! É para usar na casa, não em mim. --A garotinha riu passando a ponta do dedo indicador no nariz sujando de chocolate e levando até a boca.

--Desculpa moranguinho. --Robin adorava ver as interações das mulheres de sua vida, era incrível como em poucos dias Regina adquiriu uma conexão única com a pequena Locksley.

--Já terminamos, faltava só colocar essa janela, você gostou? --Robin perguntou abraçando a morena e sujando-a de farinha, mas Regina não se importava.

--Está linda, adorei o telhado, está muito colorido! Isso me lembra o festival das cores. --A morena falou correspondendo o abraço e limpando o rosto do homem.

--Eu que fiz! --Lia levantou ficando de pé sobre a cadeira e Robin soltou a morena para se assegurar de que sua filha não caísse. Desde que aprendeu a andar Lia criou o costume de subir em coisas, algo que não agradava em nada o pai preocupado. --O que é fes...tival das cores papai? --Lia perguntou com um pouco de dificuldade.

--É uma festa, onde se comemora a chegada da primavera, sabe quando as árvores perto da sua escola ficam cheias de flores? --A pequena assente. --É a primavera que faz isso, nessa festa as pessoas jogam tintas de todas as cores nas pessoas.