Cap 24

273 13 37
                                        

Gente, estou só enrolando. Faltam uns dois capítulos para o final♡

♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡

Regina estava a horas acordada, os movimentos de sua sementinha não deixavam seus olhos fecharem, a morena sabia o que a filha queria, a vontade estranha de comer algo que Regina jamais comeria em condições normais deixavam bem claro o motivo de suas inquietações. Entretanto, ela se recusava a acordar o namorado tão cedo após uma exposição.

--Fique calma, meu amor. --A morena acariciou o próprio ventre. --Não podemos acordar o papai, ele está cansado. --Regina começou a cantar make you feel my love baixinho para a filha, na tentativa frustrada de não acordar o homem ao seu lado. Ao longo dos últimos meses, Robin desenvolveu um sono leve, ficando sempre alerta para qualquer inquietação de seu amor.

--Ei estrela. --O loiro abriu os olhos sentando na cama. --O que houve? Não consegue dormir?

--Desculpa querido, eu não queria acordar você. --Regina mordeu a parte interna da bochecha.

--Tem que me acordar, amor. Preciso saber quando tem algo errado, o que está sentindo? --O loiro perguntou acariciando a barriga da morena, percebendo a inquietação da filha. --Por que ela está tão inquieta? Estava tão calma a noite.

--Torta de figo.

--Torta de Figo? Você não gosta de figo querida. --O loiro comentou ainda sonolento.

--Eu não. Mas estou com muita vontade. --Regina falou acariciando o ventre de oito meses e meio. Ela estava sentada na cama à mais de uma hora com uma vontade intensa de algo que em outra época provocaria enjoos, a morena ficou longos minutos quieta em uma batalha interna entre acordar, ou não o loiro cansado ao seu lado, por fim decidiu que era melhor não despertar Robin, mas o loiro despertou, então Regina decidiu contar o que lhe afligia.

--Estrela, são cinco da manhã. --Robin bocejou, mas se arrependeu assim que os olhos de sua namorada marejaram e os lábios formaram um bico. --Não, não chore meu amor. --O loiro trouxe-a para um abraço. --Está com desejo. --A morena anuiu chorosa e o pintor suspirou vencido. --Volto logo.

--Onde você vai? -- Regina perguntou ao ver o loiro levantar cambaleando ainda sonolento.

--Achar um supermercado aberto, porque não tem figo em casa. --Os olhos da morena transbordaram com a fala do loiro. A última semana havia se resumido a momentos como este, Regina estava sensível, seus pés inchavam, suas costas incomodavam, ela já não conseguia se quer colocar os sapatos sozinha e tudo que não conseguia fazer era motivo de choro --Tudo bem estrela, não chore. --Robin falava acariciando as costas da mulher.

--São cinco da manhã, você chegou tarde ontem, eu sei que está cansado. --A morena pronunciou entre soluços. --Eu sinto muito.

--Não sinta, você quer comer torta de figo às cinco manhã? Então você vai comer. Quer picles com mostarda às duas da madrugada? Então você vai comer picles com mostarda. --Robin acariciou o rosto moreno secando as lágrimas. --Quero que tenha uma gravidez tranquila. Se depender de mim, você e nossa filha serão as mulheres mais felizes do mundo.

--Eu te amo, obrigada. --Regina respondeu deixando um beijo na mão do loiro.

--Eu também amo você. --Robin respondeu antes de pegar o casaco atrás da porta e sair de pijama. Meia hora depois o loiro voltou com uma sacola de mercearia e começou a fazer a torta, depois de colocá-la no forno o pintor subiu as escadas até o quarto e sorriu com a cena que encontrou. Regina estava dormindo abraçada ao travesseiro dele com uma das mãos sobre o ventre. --Ai morena, espero que ainda tenha vontade de comer a torta quando acordar. --Ele riu baixo sabendo que ela provavelmente enjoaria apenas de sentir o cheiro da torta quando acordar. O loiro esperou até a torta estar pronta e subiu novamente para o quarto na intenção de dormir, mas encontrou Lia no meio do corredor. --Ei moranguinho. O que faz aqui?

ENCONTRO ARRANJADOOnde histórias criam vida. Descubra agora