Cap 13

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Vou começar pedindo desculpas, as coisas tem estado bem intensas na minha vida e eu passei um tempo com bloqueio criativo, por isso demorei a postar.
Era para eu postar três capítulos de natal, um dia 23 (hoje), 24 e 25, mas houve um problema sério na família e eu consegui finalizar um deles, peço desculpas, mas vou poder postar os outros dois capítulos depois do ano novo.

Dia? Dezenove de dezembro, seis dias para o natal, cinco dias para a véspera de natal, quatro dias para o baile do orfanato, três dias para decorar o restante da casa e zero dias para as compras de natal. O final do ano estava repleto de comemorações para Robin De Locksley, mas nada seria perfeito se Regina não estivesse com ele.
O loiro estava sentado na grama verde sobre o túmulo de sua tão amada e falecida esposa, não estava ali para chorar ou lamentar a morte dela, também não estava ali para agradecer por isso, mas sim para conversar e contar sobre alguém. Alguém que estava devolvendo a luz para sua vida.

--Ela é incrível, inteligente demais, engraçada, nem preciso falar que ela é linda. Achei que nunca mais fosse me sentir assim, mas você tinha razão, lembro que uma vez disse que você era o amor da miha vida e você discordou, agora sei que não era, porque eu amei muito você, mas o que senti somente em ver a Regina de longe... foi muito mais forte, intenso, eu nunca me senti assim. Não sei onde isso vai me levar, mas ela e Lia são tudo para mim agora, minha felicidade se resume a elas. Acredito que esse ano que vamos entrar... será o melhor. Descanse Meg, vou cuidar bem da nossa filha e ela vai crescer sabendo quem você foi e o quanto eu te amei. --Robin deixou as flores no túmulo e sorriu ao sentir o calor de um raio de sol que passava através das copas das árvores. --Até a próxima querida. --Robin sentia-se leve como nunca. Retirou o celular do bolso e selecionou o número da morena.

--Regina? Bom dia. --O loiro sorrio quando ela atendeu.

--Robin! Oi, bom dia, como está? --A voz da morena saiu ofegante e alta. No fundo era possível escutar que ela estava em um lugar movimentado.

--Estou bem. E você? Parece ocupada. --O loiro falou caminhando para fora do cemitério. --Posso ligar depois.

--Não! Está tudo bem, eu estou no mercado de Natal no Bryant Park, vim comprar meu pinheiro e os enfeites, não tive tempo de fazer isso e se eu não comprar o pinheiro hoje. Ai! Olha por onde anda! -- Regina gritou com alguém. --Desculpa, onde eu estava? Ah sim, não vai dar tempo, tenho que comprar a árvore e outras coisas.

--Olha eu tenho que falar com você pessoalmente e também tenho que fazer as compras de natal, podemos nos encontrar? --Robin entrou no carro ligando o celular no bluetooth para poder dirigir falando com ela.

--Claro, pode me encontrar no Bryant Park próximo ao ringue de patinação? --A morena falou entre o barulho de carros.

--Sim Posso, mas somente daqui a uma hora e meia, tenho que tomar um banho. --A final acabava de sair do cemitério. --Você estava atravessando a rua? --O loiro perguntou ouvindo o som do tráfego.

--Estava, tenho que desligar, está uma loucura aqui, vejo você em uma hora e meia. -- Ela desligou sem se despedir e Robin sorriu continuando o seu caminho.
Como combinado em uma hora e meia Regina estava sob uma árvore que devido ao inverno estava sem as folhas. Ainda não havia nevado em Nova York, mas a previsão dizia que logo isso iria mudar, o frio já estava castigando, quase abaixo de zero. A morena vestia uma calça jeans, suéter marrom e botas sem salto de cano longo, mas sua roupa pouco era vista pois o sobretudo branco com cinto vermelho na cintura impedia. Logo Robin surgiu em seu campo de visão e Regina não conteu o grande sorriso.

ENCONTRO ARRANJADOOnde histórias criam vida. Descubra agora