23_ Não há Cansaço, em uma noite de Maratonas, (♨️🔥♨️🔥)

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  23

  Deitaram-se calados.
  Ele apagou à luz.
  Por alguns instantes, Hermione esperou que ele à envolvesse em seu abraço para dormirem juntos. Como ja vinham fazendo nos ultimos tempos, mas nada aconteceu. 
  Estava tão irritado, que queria extravasar toda a sua raiva, deixar marcas Por Todo aquele corpo que era apenas seu, queria avançar sobre ela com fúria e desejo, agora mesmo, mas não faria isso, pelo contrário, apenas deu as costas e fechou os olhos.
  Sentiu a proximidade de Hermione às suas costas.
  Podia sentir a sua respiração.
  O sangue corria rapido em suas veias.
  A mão, pousada delicadamente sobre seu abdômen.
  Em um gesto delicado,  ela escorregou a mão até próximo ao umbigo do homem.
  Ele segurou o pulso dela, que pega de surpresa, pensou se ele à estava desprezando propositadamente.
  Mas de forma rápida ele mudou de posição e pairava sobre o seu corpo, afastando suas pernas com os joelhos.
  Foi subindo sua mão por entre aquelas curvas.
  A mão quente e aberta, sem nenhuma cerimônia, passando por todo o corpo que ele desejava mais que tudo.
  Ela o olhava com expectativa.
  -Você quer jogar um pouco?
  Ela assentiu.
  Seu olhar frio e constante, era como faca na carne.
  Um frio lhe percorreu à espinha, como acontecia todas as vezes que ele usava aquele tom.
  Ele à beijou com pressa e voltou à encara-la.
   -Eu quero que você me ame.
  Ela disse.
   -Hoje, eu não poderia controlar os meus instintos...
  Era quase um aviso.
  Ela o puxou para mais um beijo.
  Ele correspondeu, feroz e subiu a mão até o pescoço delicado da Mulher, apertando-o.
  Encaixou-se entre as pernas dela.
  Ela se movimentava, tentado desvencilhar-se, Snape diminuiu à pressão e lhe mordeu os lábios, o pescoço e os seios, ela gemia entre dolorida e excitada.
  Sentiu o estímulo em sua intimidade e quando ele estava dentro dela,  gemeu de um jeito que sabia que o deixava louco.
  O homem se movimentou rapidamente, em um vai e vem e Hermione sentiu o rosto arder com um tapa, depois sentiu seus lábios tomados com paixão, mal teve tempo para pensar ele à virou de costas e voltou à penetra-la.
  Aquilo era assustador e intenso e todas as sensações que vinham misturadas, em cargas positivas e negativas.  Sentiu os cabelos sendo puxados para trás.
  A voz rouca dele, em seu ouvido:
  - Quer que eu pare?
  - Eu quero ser suficiente para você.
  Sentiu novamente as mãos dele em seu pescoço enquanto à possuía de quatro, com força e desejo.
  Quando o ar estava quase lhe faltando ele soltava.
  Isso se repetiu por mais algumas vezes.
  Sentiu os dentes cravadosem suas costas e quis recuar mas ele à manteve na mesma posição.
  Na cabeça de Snape, a imagem de Draco, tocando aquele corpo que era seu, o fez sentir mais ódio e ele desferiu outro tapa na bunda  da mulher, que gritou.
  - Isso!-Ele falou, pode fazer barulho.
  Tinha sido pega de surpresa.
  Snape à virou de frente.
  Voltando a avançar sobre o seu corpo, desceu beijos estimulando o clitóris e subiu ate os seios, onde ela se contorceu com dor e prazer, enquanto ele chupava e mordia.
  Sentiu um incômodo entre as pernas, enquanto ele se satisfazia, estimulando seu prazer e ao mesmo tempo provocando machucados, ele puxava-lhe o cabelo para trás.
  Agora ela estava de pé, apoiada no birô e ele à penetrava por trás.
  Hermione sentia-se dolorida e exausta.
  Estivera pensando em sua familia, lembranças essas vindas junto com a mensagem de Draco.
  Aquele tipo de relação, a impedia de pensar em coisas tristes.
  A dor física amenizava as dores da mente.
  -Ajoelhe-se.
  Ele à tirou de seus pensamentos.
  Já devia ter  se passado horas e agora,  sentia-se realmente cansada. Mas ele ainda parecia cheio de energia.
  Seria uma daquelas noites longas.
  Ele forçou-lhe o ombro e ela caiu de joelhos.
  - Acho que estou cansada...
  Ele riu.
  -Chupa meu pau.
  Hermione o olhou, a respiração ofegante.
  -Agora!
   Ela prontamente obedeceu.
  Ele gemia de prazer, comandando os movimentos.
  Ela o observava, totalmente entregue.
Sugava e lambia, ele sempre à satisfazia.
  Apenas em noites como essa, de maratonas, mantinha certo distanciamento. Mas ali, provando de tanta intimidade, ela admitiu para sí mesma, que tambem o amava.
   Ele à  fez ficar em pé novamente, ainda com as mãos em seus cabelos e visualizou uma expressão cansada, o rosto estava vermelho, principalmente onde ele desferira uma bofetada.
  Snape tocou-lhe a pele, beijou-a com paixão.
   Cobriu-a com desejo e fúria, fazendo movimentos rápidos.
  Ela o abraçou e sorriu.
  Ele não pode mais se segurar e gozou.
  Estavam suados e exaustos. Mesmo com pouca luz, ele podia visualizar marcas por todo aquele corpo.
  Satisfeito o suficiente por hora, ergueu a mulher nos braços, levando-a até a banheira.
  Eles dois ficaram apenas se olhando.
  Ela sentiu as mãos dele, antes tão fortes e violentas, agora à ensaboando e esfregando as suas costas. Aquilo era bom.
  Sentiu ele à puxando, novamente excitado.
  A água estava fria e ela precisava de cama.
  Mas sem aviso, ele à acomodou em seu colo e ela mordeu o lábio inferior com força, enquanto ele iniciava uma penetração anal e estimulava sua vulva com uma quase delicadeza...
  - Eu disse que estava cansada...
  - Não há cansaço em uma noite de maratonas, querida.
  Ele beijou-lhe a nuca e a manteve sentada, ate que finalmente sentiu o gozo encharcando-a.
  Ela sentiu um leve incômodo e uma sensação de torpor quando tudo acabou.
  Ficaram mais alguns minutos na banheira.
  Ele apanhou uma toalha e à secou.
  Ela não fez nada. Sabia que ele gostava de fazer aquilo.
  Snape pegou novamente a mulher no colo e à depositou na cama.
  -Estou com frio...
  Ele deitou-se ao lado dela e à envolveu com uma manta quentinha. Ela não demorou à pegar no sono, tinham sido longas horas, ele sabia que pegara pesado, quando estava irritado, tinha seus piores instintos aflorados.
  - Eu disse que você podia pedir para que eu parasse.
  Ele à abraçou, para que ela se sentisse aquecida.
  - Tudo bem, só me deixa dormir...
  Ele à puxou para junto de sí e observou a linda mulher adormecer.
   Demorou à dormir.
  O motivo:
  As mentiras dela ainda o incomodavam.

  Passava das dez da manhã quando Hermione finalmente acordou.
  Todo o seu corpo estava dolorido.
  Ela abriu os olhos e ele à encarava.
  -Bom dia. -Falou.
  Ele aproximou-se e sorriu.
  Ela observou todas as manchas roxas e vermelhas que se espalhavam por todo o seu corpo.
  -Levantou-se e seguiu apressada para o banheiro. Onde demorou mais tempo que o necessário.
  Snape a aguardava com uma bandeja de café da manhã.
  -Receio que tenha pegado pesado...
  -Se eu pedisse, você teria parado?
  Ele à puxou para um beijo, mas ela resistiu.
  -Teria!?
  -É claro que eu teria parado.
  -Eu disse que estava cansada...
  Ele lhe entregou uma xicara.
  -So peça, que eu paro.
  Ela balançou a cabeça e tomou um gole de café. Comeu em silêncio.
  Depois deixou que ele à puxasse para junto de sí, ele à posicionou sobre ele.
  -Se movimente, Hermione.
  Ela sentiu o membro dele deslizar para dentro de sí. E movimentou-se lentamente. Enquanto ele lhe tocava o rosto com delicadeza, puxando-a para um beijo.
  Estava tão cansada.
  Melhor terminar logo com aquilo.
  Ela fechou os olhos entregando-se por completo e depois os dois voltaram à deitar e dormir.
  Ele olhou aquele lindo rosto.
  -Porque você mente para mim?
  Perguntou. Sabendo que não iria obter resposta.
  Desceu as escadas afim de confirmar a presença dos dois no jantar que ocorreria dali à três dias.
  Queria aproveitar cada instante.
  Porque tudo poderia acabar naquela noite

...
 

 

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