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P
edro Henrique, pk
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Acordei desanimado hoje. Abri os olhos e já vi a dor de cabeça, e senti também mas não vem ao caso agora.
Coço a cabeça e bocejo ainda com sono. A noite de ontem foi muito boa, mas o dia seguinte a ressaca me fode. Ainda mais hoje que tenho que ir no estúdio da pineapple.
Tento me levantar, mas esqueço completamente que tinha uma mulher em cima de mim. Ela se levanta e se senta ainda nua.
—Bom dia Pedrinho.—Fala ela sorrindo.
Porra Pedro, ai não posso te ajudar né? Tem que comer prima dos amigo, certinho eu. Porém eu não lembro o nome dela, ai é foda.
—Pedrinho?—Pergunto juntando as sombrancelhas.
—Você disse que gostava de ser chamado assim, não se lembra?—Pergunta rindo.
Me levanto ignorando ela. Coloco minha roupa que estava espalhada pelo quarto. A minha cabeça tava doendo muito pra formular uma conversa com ela.
—Você não lembra do meu nome, não é?—Ela pergunta.
Olho para a mesma que prendia o cabelo, já vestida. Ela é uma puta gostosa
—É que eu te chamo de amor.—Falo a primeira coisa que vem na minha mente.—Tenho que ir, vou me atrasar.
Abraça meu pescoço e eu seguro sua cintura.
—Você é bem louquinho...—Me dá um beijo rápido.
—Vitória!—Lembro o seu nome.
—Parabéns, da próxima ganha chá.—Abro mó olhão e me afasto dela.
—Se houver próxima.—Murmuro.
Cruza os braços brava. Acho que eu falo mais que eu tenho língua? Nem eu entendo, mas enfim
Jogo um beijo pra ela e saio do apartamento.
Cara, eu me meto com cada mina maluca. Não sei aonde que eu acho essas porra.
{...}
Então chegueina gravadora, faltava uma galera ainda pra chegar, a gente vai escrever o poesia 10.
—Ta acabado em fiote.—Fala orochi batendo no meu ombro.
—To cansadão.—Faço careta.
A namorada dele, Tainá eu acho, senta do lado dele, no braço do sofá. Ela é bonita pra caralho, parei.
Entrego uma lata de skol pra cada um, já que eu que to do lado do frigobar. Por que eu sentei bem aqui? Tem que ficar dando bebida pro outros, chatão isso!
—Tava com a Vitória ontem de novo?—Perguta ele.
Percebo o desconforto da Tainá. Ele é meio babaca, ou muito.
—Sim, ela faz um bom trabalho.—Bebo da minha cerveja.
Ele faz uma cara tipo "Sei que faz".
—Por que tu trouxe tua mina?—Pergunta o Malak.
—Ele não trouxe ninguém não, eu me auto convidei e ainda por cima dirigi o carro.—Fala divertida.
É pedir muito pra uma garota dessas entra na minha vida?
—Ui ta bom.—Malak ri.—E ai, fala tu, ta com alguém?
—Eu? Sirvo pra essas boiolage não.—Ele ri negando com a cabeça.
—Ih menó, uma hora uma maluca vai virar tua mente.—Orochi fala e dá um soquinho no meu braço.
—Muita dor de cabeça namoro, prefiro só a do dia seguinte.—Eles riem.
Quem eu quero enganar? To doido pra achar uma maluca pra me deixar amarradão de vez.
