Quando Nos Vênus Juro A Marte

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Estamos em uma boate, o pk vai cantar depois do Chris mc, homi gostoso, e mais tarde é o Orochi depois o Kevin o Chris.

Prefiro ficar na lateral do palco, não com a platéia e sim perto do Dj. Pensa em DJ gostoso. Porém se eu ver o Alok na rua eu vou latir. Que que eu to falando?

To bêbada me deixa.

To esperando

—Por que ta aqui?—Alguém toca meu ombro.

Me viro no pulo e vejo o Orochi. Senhor meu pai, derek e agora?

—Boa noite pra você também Flávio.—Falo sorrindo.

—Veio me ver?—Sorri convencido.

Rio dele quase me afogando. Ele levanta o óculos e me olha estranho.

—Não, por que a fila andou.—Junta as sombrancelhas.—Se toca eu vim com o Pk.—Bebo da minha caipirinha.

—E eu? Você vai mesmo me deixar?

—Para de ser estúpido!—Grito com ele.—O Pedro ta me fazendo feliz, ao contrário de você que só me fez sofrer!—Segura o choro princesa.

Cenas fortes.

—Por que ele?! Tu sabe que é meu amigo porra!

—Por que eu mereço muito mais do que ser a sua segunda opção!—Grito e vejo as pessoas ali pararem.—Posso me divertir hoje? Amanhã você e o Pk podem se resolver como adultos, eu não quero que a amizade de vocês acabe.

Dá as costas me ignorando. Babaca.

Me viro novamente pro palco assim que ouço o show do Pedro ser anunciado. Grito junto com a platéia.

{...}

Tiro meus saltos assim que chegamos na areia da praia. Seguro sua mão e ele me ajuda a subir as dunas.

—Eu tive uma pequena briga com o Orochi.—Falo olhando para onde eu pisava.

—Ele deve ta bolado comigo.—Chegamos no topo da duna.

—E tá.—Rio fraco limpando minha roupa que tinha um pouco de areia.

Olho para a vista, era linda. Eu nunca havia vindo para o sul, aqui é um lugar incrível.

Vejo que o bocó já ta sentado, me sento ao seu lado e solto um longo suspiro.

—Desculpa por possivelmente estragar a amizade de vocês.—Falo procurando meu cigarro.

—Você não precisa se desculpar por tudo.—Fala ele.—Essas coisas acontecem.

Assinto. Pego um cigarro e coloco entre meus lábios. Ofereço pra ele.

—Não fumo mais.—Dou de ombros.

Acendo o meu cigarro e dou um trago.

—Ta ligado que a gente é só um bando de nada num universo infinito.—Filosofei.

Ele ri.

—Acho que tu ta muito bêbada. Quer voltar pro hotel?—Nego com a cabeça.

—Vamos pra água.—Apago o cigarro na areia. Me levanto rapidamete e saio correndo.—Vem!—Grito pro Pedro que se levanta.

Tiro minha blusa e entro na água fria. Me viro e vejo ele vindo na minha direção sem camisa.

—Você é doida!—Fala rindo.

—Meu nome do meio.—Faço arminha com os dedos apontando pra baixo e faço um biquinho.

Ele abraça minha cintura.

—Teu grupo de dança tem alguma coisa contra homens?—Assinto.

—Sim, por que o último que estava lá me assediou e o Orochi mandou os amigo dele desce a porrada no pau no cu.—Solto uma piscadela.

Faz uma cara estranha. A gente tem umas conversa muito doida né?

—Por que tudo acaba no Orochi?—Rolo os olhos.

—Ele fez parte da maior parte da minha vida. É a mesma coisa que tu falar que nunca comeu a Derrota.—Ele junta as sombrancelhas.—A Vitória!

—Ou! Nada ver!—Joga água em mim.

Jogo água nele também. E assim começamos uma maldita guerra de água.

Deus, se eu não tivesse boiolinha.... AINDA BEM QUE NÃO TO.

Sai daqui.