Quando Nos Vênus Juro A Marte

24

Ninguém estava me esperando no aeroporto. Eu tive que voltar de Uber pra casa, quase chorei.

Ninguém me recebeu em casa. Mesmo que fosse o dia do meu aniversário. Eu estava me sentindo vazia e infeliz. Logo eu que sempre tive minha característica principal por sempre sorrir e estar feliz.

Ai que vontade básica de me jogar de um pé de alface.

Meu celular começa a tocar. Vejo no ecrã que era o Orochi.

—Fala.—Limpo minhas lágrimas.

—Boa tarde pra você também.—Fala rindo.—Vem aqui na Mainstreat.

—Pra que?—Me olho no espelho limpando o rímel borrado.

—Bora relembrar.—Se eu não conhecesse ele, diria que não está mentindo, mas está descaradamente.

Vou fazer a egípcia, to curiosa.

—To indo já.

—No aguarde princesa.—Sorrio e desligo.

Eu não to tão ruim assim. Pra ver o Flávio eu to incrível.

{...}

Toco a campainha da casa dele. Fico ali esperando por um tempo. Tempo abrir a porta e vejo que está aberta rio comigo mesma.

Entro e vejo as luz tudo desligada.

—Ta bom Flávio, a última vez que você me chamou pra alguma coisa eu descobri que era corna.—Falo rindo.

Antes eu chorava agora eu rio disso.

Do nada as luz acende e gritam surpresa. Eu dei um grito de susto, mas enfim.

—Caraleo!—Falo rindo.—É pra mim isso?—Pergunto pro rolochi e ele assente.

Ele me abraça e me dá parabéns, do nada começou a rolar um clima entre nós e ele me beijou dai o povo começou a gritar e aplaudir tipo ????

Mazemfim

As outras pessoas me parabenizam, até que chega na quenga da Vitória e o nosso grupo de dança, que legal.

—A gente vai te perdoar por que a gente ganhou, ta bom?—Fala Vitória na sua arrogância.

—Eu vi, meus parabéns.—Falo cínica.

Ela ri e me abraça. Garota falsa do caraleo.

A gente bebeu, dançou, cantou, pulou na piscina de roupa e tudo, peguei o orochi e depois transei com o mesmo, que vida boa não?