Quando Nos Vênus Juro A Marte

27

Paro na frente da casa do Pedro. Estava mal cuidada, parecia até abandonada, sei lá!

Vejo que a porta ta aberta. Entro e ouço o barulho de algo caindo, aparentemente, na cozinha.

Vou em direção e vejo o Pedro tentando ajuntar os cacos de vidro que estavam no chão. Havia um pouco de sangue misturado, com certeza se cortou ao tentar ajuntar.

-Pedro.-Chamo ele.

Bate a cabeça na mesa, dor apenas dor. Ele me olha com cara de dor, revira os olhos.

-Que tu quer?-Pergunta seco.

-Se machucou?-Ri com ironia.

-Não, tava só testando um bagulho pro meu tcc.-Ironiza.

-Para de ser grosso, eu to tentando te ajudar.-Falo me aproximando.

-Não preciso da sua ajuda, volta pro buraco que tu veio, eu resolvo isso.- Sua mão tava cheia de sangue.

Deve ter cortado a cabeça com a batida. Conforme eu me a próximo o cheiro de bebida alcoólica aumenta, ta bêbado.

-Senta ai, eu limpo a bagunça.-Falo o olhando nos olhos.

-Não, eu faço.-Estufa o peito.

-Tu ta bêbado, senta ai e não enche.-Revira os olhos.

Me obedesse resmungando palavrões. Suspiro e me abaixo, pego os cacos de vidro com cuidado pra não me cortar.

Jogo no lixo, pego o pano de chão na área de serviço e limpo a sujeira de sangue.

-Namora?-Pergunta ele.

-Não.-Falo óbvio.-Precisa de ajuda pra ir pro teu quarto?-Pergunto em tom de deboche.

Se levanta e me olha estranho.

-Ta tirando?-Reviro os olhos e fecho a cara.

-Bom, vou embora. Boa noite, Pedro.-Revira os olhos envergonhado.

Resmunga alguma coisa e sai cambaleando pro seu quarto. Fico olhando ele até que caio em mim e vou até a porta

-O porra!-Ouço Diablo.

Entto novamente e olho pra ele que tava se segurando pra não cair. Ok, ele ta muito bêbado.

Vou até ele um pouco receosa, me contaram que ele tentou bater em quem ajudaba, não me surpreende que ele não façam algo pior comigo.

Opito por algo meio óbvio, posso "jogar" ele de baixo do chuveiro com água gelada, é bom pra quem ta muito bêbado.

-Vem comigo.-Seguro seu braço.

Me olha estranho, mas não se importa e segue comigo. Seu perfume é tão bom, me dá uma sensação única, sinto falta disso.

Enquanto ligo o chuveiro sinto seu olhar em mim, me viro e percebo quão perto ficamos. Nos olhamos nos olhos, desvio o meu para sua boca carnuda.

Fácil demais.

-O que tu quer de mim?-Pergunta cortando o clima.

Que clima? Tinha nenhum clima.

Ele é meu ex e afins.

-Vai pra de baixo da água.-Aponto sem olha-lo.

-Só se tu for comigo.-Arqueio uma sombrancelha.

-Jamais, vai logo.-Falo impaciente.

Bufa e tira a camisa. Enrola, acabo dando um empurrãozinho nele, me manda dedo e tenta me puxar pra de baixo da água.

-Ta fria!-Reclama.

-Essa é a idéia.-Falo e ele joga água em mim.-Ei!-Falo indignada.

-Agora tu vem!-Me puxa.

Nossos corpos se colam e a água fria entra em contato com o meu corpo quente. Suas mãos agarravam minha cintura com força.

Nossas bocas estavam praticamente coladas, meus olhos vidrados nos seus. Era algo inevitável. Seguro sua nuca e tomo a iniciativa.

Beijo ele lentamente, deixei suas mãos fluírem no meu corpo, me colando mais ainda a si mesmo.

Uma de suas mãos vão ao meu peito apertando ele, solto um gemido baixo entre o beijo.

Tiro a roupa molhada que colava em meu corpo.

O resto fica na sua imaginação, é estranho descrever a própria foda.

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Meta 25 votos e eu posto o próximo.