Idas e Vindas-Joaley

Capítulo 8 - Nós dois somos bons em tudo quando estamos juntos

Point Of View Narrador. 

- Acho que nunca me senti tão bem em todo esse ano. – ela sussurrou, se arrepiando sob o toque da mão dele em sua costela.

Estavam na cama da casa onde o garoto ficava com o amigo Krystian, mas o mesmo havia saído e só voltaria pela manhã. Bailey tinhas as costas na cabeceira da cama e a menina de lado em seu colo. Duas taças de champanhe pela metade e uma garrafa quase cheia os presenciaram quando eles esqueceram as bebidas e se concentraram neles mesmos. As mãos dela no cabelo dele, as dele na cintura macia dela. Os suspiros de Joalin se misturando com a respiração pesada de Bailey no ar. Os beijos intensos, cheios de paixão, e os olhares de carinho. As mãos dele deslizando nas pernas lisas dela, desfazendo das sandálias que a mesma usava. O jeito que ela mordeu os lábios quando ele lhe beijou o peito do pé, escorregando todo o nariz pela canela dela, sorrindo com aquela mistura gostosa de luxúria e ternura, que lhe tirou o ar. Ela sorriu de volta, o puxando com a mão pelo pescoço e colando os narizes, sorriram contra a boca um do outro enquanto as mãos voltavam a mapear seus corpos, apertando nos lugares certos. Havia uma harmonia no jeito que se tocavam, mesmo que aquela fosse a primeira vez que fossem até o fim.

- E eu acho que nunca me senti tão bem em toda minha vida. – ele declarou, e Joalin conteve um sorriso, achando sexy a maneira como ele havia sussurrado perto do seu ouvido.

Ela corou mais do que deveria no momento em que ele encontrou o fecho do seu sutiã, sua blusa já havia deixado o seu corpo á tempos. Ela mordeu o lado interno dos lábios como sempre fazia quando estava nervosa, olhando para baixo, para o carinho devagar dos dedos dele tão perto de seus seios. Não sabia por que estava com vergonha, mas ela sentia-se vermelha. Aquele não era o Alex, ou qualquer outro homem que ela já tivesse se relacionado; aquele era o Bailey, a pessoa que ela mais amou em toda sua vida, sentia um leve medo de que ele não gostasse do seu corpo, seus seios não tinham o tamanho tão farto como de outras garotas, e mesmo que ele tinha um olhar de carinho, ela não queria decepcioná-lo. Nunca havia tido vergonha do seu corpo, seu amor próprio sempre foi gigante, mas ela sabia que tudo mudava de figura quando se tratava dele.

- Você sabe que não precisa ter vergonha de mim, de nada. – ele murmurou, afastando os rostos para que ela pudesse ver a verdade em seus olhos. Sua mão continuava a brincar com o fecho do sutiã. Joalin, em um suspiro, encheu os pulmões de ar antes de dizer:

- Eu... acho que não sou tão privilegiada com o tamanho dos meus seios, ou com o meu corpo, não quero que se sinta pressionado a isto. – falou com os olhos baixos, mais corada do que nunca. Havia muita insegurança em seus atos, nem parecia mais a menina que estava cheia de vontade no carro com ele, ou quando eles entraram aos beijos no quarto do menino, mas ela sabia que por trás de todo medo, tinha uma coragem quase palpável no tom de sua voz e na forma direta que ela expôs o próprio medo que Bailey adorou. Quis mordê-la, mas achou melhor deixar pra depois. Não conteve, entretanto, sua mão de descer e apertar gentilmente a cintura da menina, enquanto a outra mão colocou delicadamente os cabelos dela atrás da orelha, onde os dedos se moveram por toda a linha do queixo, levantando seu rosto para que ela o olhasse.

- Eu acho você tão linda, Lin. Acho que não vai demorar mais muito tempo para você entender que eu te amo do jeito que você é. – colou o nariz na bochecha dela e sussurrou. – Do jeito – levou os dedos para o colo dela, acariciando a pele de leve. – Que você – desceu uma alça do sutiã, expondo uma parte de pele onde ele passou levemente a ponta dos dedos. – É. – repetiu.

A garota suspirou audivelmente e procurou a boca dele com a sua, o beijando com algo que ele identificou logo na primeira vez que a língua da garota encontrou a sua.