Menina do Chefe ✔ - 𝖱𝖾𝖾𝗌𝖼𝗋𝖾𝗏𝖾𝗇𝖽𝗈

Capitulo 14

M A R I A E D U A R D A

"- Oh, por favor, me beije Grego, somente o seu amor poderá curar-me. - desabo em seus braços fortes, sinto seu peito quente enquanto galopamos em seu cavalo branco.

- Minha doce branquinha, minha dama, é claro que lhe beijarei, e iremos viver juntos pela eternidade.

Sua boca se aproxima da minha, e..."

Acordo em um pulo quando escuto meu celular despertar, droga, não acredito que eu estava sonhando com ele - mais uma vez.

Fui até o banheiro de Beatriz e tomei um banho ao som de "tchubiraumdaumdaum" e meu lençol dobrado, sai dançando pelo quarto e coloquei um vestidinho azul solto e um tênis branco, penteei meus cabelos e passei um gloss, tenho que estar apresentável caso o meu príncipe favelado apareça.

Beatriz me interrogou por quase uma hora, eu não conseguia responder nada e minha face doía de tanto sorrir, hoje eu havia acordado com o melhor humor possível.

Como amar é bom...

[...]

Beatriz me intimou a ir em uma resenha na casa do Lucas, oque não foi sacrifício nenhum, já que eu passei o dia todo olhando o celular e esperando uma mensagem dele, e então ele me disse que foi em uma missão e não queria me acordar, me chamou de branquinha e mais uma vez eu sorri igual ao sirílo.

Tomei uma banho, fiquei cheirosa, coloquei um vestido amarelinho e um tênis branco, coloquei uma tornoseleira de ouro cheia de luas em suas fazer, minha mão me deu de presente de natal e eu amei. Passei um gloss e desci, vendo Bruno e Beatriz se beijando - ou se engolindo - no sofá, minhas bochechas ruborizaram por isso.

— Gente.. - chamei a atenção deles, que caíram do sofá.

— Ela é neném amor, não pode ver isso. - Beatriz disse e eu lhe mostrei língua, saímos da casa dela, pegamos o Uber, já que Bruno tinha vindo de moto e Bea não me deixou ir sozinha e chegamos lá.

Entrei meio tímida, só havia vindo aqui uma vez e meu rosto corou ao lembrar do que aconteceu. Vi ele em uma roda de amigos, todos sorridentes e eram assustadores, assim como Lucas.

— Oi minha branquinha.. - abracei ele que me colocou em seu colo, começando a me apertar, odeio quando ele faz isso, ele sempre fica me mordendo e me apertando.

Dei um tapa no ombro dele, que mal fez cócegas; — Para!

— É que você é muito fofa, coisa mais linda da minha vida. - ele faz voz infantil, minhas bochechas mais uma vez coram.

Meu Deus, eu estou tão apaixonada.

— Você tá linda nesse vestido, curto porém lindo, te deixa com um rabão. - escondi meu rosto em seu pescoço com vergonha e ele riu, apertando levemente minha cintura, causando-me sensações estranhas.

Eu sentia um olhar diferente em mim, um dos caras da roda, que estava quieto, olhava pras minhas pernas, me fazendo questionar se deveria ter mesmo vindo com esse vestido, meus olhos marejaram, eu estava tão desconfortável, a ponto de chorar, mas não queria estragar a noite de ninguém.

— Te liga aí o filho da puta, se tu olhar mais um pouco eu te mando pro lugar da onde você veio. - a voz do Lucas saiu assustadora, se fosse eu no lugar do homem, teria feito xixi nas calças.

Uma vez eu fiz, estava sendo assaltada, mas a polícia chegou, eu fiquei com tanto medo, fiquei com vergonha mas a minha mãe disse que era normal.

— E pra onde seria esse lugar? - fala sério, até eu que sou uma monga não falaria isso no meio de uma discussão, além de feio é burro.

Lucas riu, junto com os outros caras, e me tirou delicadamente do seu colo, levantando e indo até ele. Chegou perto, e sussurrou algo no ouvido dele, senti alguém tampar meus olhos bem na hora que escutei um estralo, como um osso se quebrando e um grito agudo.

— Eu já falei, mas vou dizer dinovo, é oque acontece quando mexem com oque é meu.

Ele resmungou alho no radinho, dois vapores entraram e levaram ele, pelo oque escutei. A pessoa tirou as mãos dos meus olhos.

Era um homem moreno, que tinha um cortinho na sobrancelha e algumas tatuagens no braço. Ele me olhou e disse; — Falaê moça, sou o Dedé.

— Eu sou a Maria. - sorri.

— Eu sou o Sorriso, o mais lindo daqui pô. - ele tinha um sorriso lindo, tinha um ar divertido e era branquinho, magro mas forte.

— E eu sou o Nicolas. - escutei uma voz familiar e me virei, vendo meu irmão, eu nunca fui tão próxima dele, mas gostava de quando ele brincava comigo, algumas brincadeiras eram estranhas.

— Aí meu deus! - abracei ele que me girou.

— Não chora Maria - ele riu.

Escutei a voz do Bruno; — Parceiro, se apresenta porque o moço aqui tá soltando fogo. - apontou para o Lucas.

— Lucas, esse é o meu irmão Nicolas - eles fizeram um toque meio contrariados.

Conversamos bastante, eu ainda não havia entendido muito bem o porque dele estar aqui, já que eu nunca fui uma irmã que ele amasse muito, estava bem estranho.