Prólogo

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[...]

-E desde quando eu tenho que lhe dar satisfação do que eu faço ou não? -Meu humor não era dos melhores e aquele falatório estava me deixando exausta. -Eu sou dona de mim, é o meu corpo e são as minhas regras! -Gritei ao gesticular totalmente agitada.

-Por quanto? -Eros questionou ao lançar-me um olhar pra lá de gélido, aquela postura até então desconhecida por mim o que me deixava temerosa, sabia exatamente do que Eros era capaz quando estava descontente. -E tudo o que eu te dei? Não foi o suficiente? -Ele falava num tom extremamente calmo, um sinal de alerta ecoou em meu corpo fazendo com que um frio se instalasse em minha espinha.

-Nunca é o suficiente, Eros. -Retruquei tentando erguer minha cabeça. -Nunca estou satisfeita, sempre quero mais e mais.

-Você é uma desgraçada mesmo!

-E quer saber qual é a melhor parte? -Indaguei ao tentar sorrir. -Você está totalmente obsessivo, pois achou algo que não pode ser seu, uma pessoa que não pode denominar como sua, que não pode me possuir por completo! -Assim que terminei de falar, Eros exibiu um sorriso sádico.

Balancei minha cabeça negativamente e comecei a caminhar para fora do quarto, mas assim que toquei na maçaneta e comecei a girá-la, mas ao invés de conseguir abrir, a porta se fechou num grande estrondo, olhei de soslaio e vi que o braço de Eros estava ao lado do meu rosto, impossibilitando minha saída dali.

-O que foi agora?

-Não gosto de ficar falando sozinho. -Falou. Eu podia sentir seu tórax resvalar em minhas costas desnuda por conta do corte do vestido, Eros começou a pressionar meu corpo contra a porta. -Quanto o Leon te pagou? Qual a ninharia que ele investiu em você, Izabel?

[...]

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