022

3.5K 274 11
                                    

IZABEL

Antes que eu pudesse me recompor daquele beijo, senti a respiração quente de Leon pairar sobre minha pele e logo senti sua boca descer pela curva do meu pescoço, fazendo com que um arrepio cruzasse minha espinha como um pequeno choque elétrico.

Suas mãos fortes percorriam meu corpo sem pudor algum, atiçando cada pedacinho, e quando encontrou a única peça que ainda cobria meu corpo, arrancou-a com pressa e atirou a mesma num canto qualquer do quarto.

Senti sua mão quente tocar a parte interna da minha coxa subindo sem pressa alguma por ela, sabia perfeitamente quais eram suas intenções, mas quando senti um de seus dedos calmamente me penetrar foi inevitável conter minhas ações, soltei todo o ar que estava preso em meus pulmões e cravei minhas unhas em seu ombro.

-Hum... –Balbuciei ao fechar meus olhos. Leon deitou meu corpo na cama com cautela, era incrível como cada mínimo toque, cada resvalar de sua respiração em minha pele tinha o poder de me enlouquecer, abri os olhos lentamente e o encontrei me encarando de maneira intensa enquanto colocava mais um dedo em mim, ele abaixou sua cabeça em seguida e começou a intercalar beijos quentes entre minhas coxas e barriga. Seus dedos me incitavam de uma maneira tão frenética que era impossível conter os ruídos que escapavam de minha boca. Seus movimentos eram ágeis e precisos, não dava tempo de sentir nada além de um prazer incalculável. –Leon... –Pedi ao agarrar o lençol da cama sentindo meu corpo ir do céu ao inferno em poucos segundos.

Antes que eu pudesse chegar ao meu ápice, ele retirou seus dedos de mim e os enfiou em minha boca, fazendo com que eu sentisse meu próprio gosto, meu olhar pra ele denunciava o meu descontentamento com aquele gesto, mas ele não os tirou, continuou a pressioná-los enquanto distribuía beijos em meu pescoço.

Quando pareceu se entediar com aquele seu jogo, tirou seus dedos da minha boca e inclinou seu rosto em minha direção, seus lábios tocaram os meus e ele lambeu os mesmos, como se estivesse buscando provar daquele gosto que eu tanto detestava.

-Você é deliciosa, Izabel... –Leon sussurrou num tom de voz absurdamente baixo e rouco enquanto voltava a beijar meu pescoço. Eu não consegui responder aquilo de imediato, estava entorpecida naquele mar de sensações que Leon me proporciona a cada toque. Podia sentir sua ereção roçando contra minha perna, ele se remexeu na cama e pareceu endireitar-se entre minhas pernas, ele agarrou meus quadris com firmeza fazendo com que meu corpo fosse pressionado contra o dele.

-Aaah... –Gemi ao arquear meu corpo enquanto sentia meu corpo ser preenchido por ele num único movimento.

Minhas mãos agarram com firmeza os ombros de Leon, ele então começou a se movimentar, suas estocadas eram rápidas e fortes, eu não conseguia conter os gemidos que já se misturavam com os múrmuros de Leon e o som dos nossos corpos se chocando contra o outro, parecíamos dois animais selvagens, ambos impulsionávamos nossos corpos em busca de mais profundidade.

Uma, duas, três... Meu corpo foi preenchido por ele mais vezes do que eu seria capaz de contar enquanto eu me permitia gemer em sua boca.

Não demorou muito para que ambos alcançássemos nosso ápice, sendo primeiro eu e segundos depois Leon que grunhiu fortemente ao segurar meus quadris subitamente.

Logo retomamos o fôlego e outra vez nos atracamos em busca de mais prazer. Foram duas vezes pra ele e duas pra mim, quase três, mas ambos estávamos exaustos demais.

-Onde vai? –Questionei sonolenta ao perceber que Leon vestia a calça.

-Durma. –Mandou ao caminhar para fora do quarto. Não me irritei com aquela “ordem”, apenas virei meu corpo para o outro lado, mas antes que eu realmente pudesse dormir, meu celular tocou, pensei em ignorar a chamada mas a pessoa do outro lado parecia ser insistente e mesmo depois de eu deixar a primeira chamada cair na caixa de mensagem, a tal pessoa voltou a insistir tanto que me irritei e atendi a ligação. Passava das 03:00hrs da manhã, era um dos meus clientes fixos, um cara de quase quarenta anos dono de uma rede de farmácias da cidade. Mesmo estando absurdamente cansada eu decidi ir encontrá-lo no centro, por seu um cliente pra lá de presente e fiel eu não poderia me dar ao luxo de dispensá-lo, afinal, homens como ele possuía uma masculinidade frágil e não aceitaria um não de uma garota como eu.

Fiquei mais alguns minutos na cama encarando o teto tentando juntar algum resquício de coragem para ir pra casa e me arrumar.

-Droga... –Murmurei ao sentar-me na cama, meu corpo estava cansado e meus olhos custavam a ficarem abertos.

-O que vai fazer? –Olhei para os lados e notei a presença de Leon escorado no batente da porta.

-Preciso ir. –Falei ao erguer meu corpo, eu não faria cerimônias de me cobrir, afinal, ele já havia visto e provado tudo aquilo. –Tenho um trabalho pra fazer. –Expliquei enquanto recolhia minhas roupas espalhadas pelo assoalho do quarto.

-Você já está fazendo um trabalho. –Retrucou enquanto mantinha o olhar fixo em meus gestos.

DinastiaOnde histórias criam vida. Descubra agora