"meu anjo"

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Bella GregoAchei que ia me livrar dele

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Bella GregoAchei que ia me livrar dele. Eu estava tremendo e, ao mesmo tempo, sabia que se chegasse atrasada ia levar uma surra em casa. Eu ainda me viro e tento disfarçar, mas os joelhos estavam moles. E não posso negar e muito gato. Ele acha que o dono do mundo já parou o carro próximo ao morro. – Eu não posso entrar no morro.Ele me tirou daquele lugar se enfiando para dentro do morro entre as pequenas casas coloridas e toda organizada com asfalto, ao contrário do que o povo dizia.– Aqui é o meu mundo a chamamos"Paraíso" porque temos tudo que precisamos e ao contrário de muitos lugares, odeio a violência.E todos querendo tocar nele e falar e eu tentando entender como um mafioso era tão adorado assim. Passamos em um beco tão pequeno que tínhamos que passar de lado entre as pedras e aí, sim, eu vi a paisagem do famoso paraíso. Eu ouço os fogos e barulhos de sirene.– Fica tranquila e a polícia.Eu não acreditei, ele disse tão tranquilo. E eu me afasto e ele ficou me olhando e eu sabia que ele estava reparando cada parte do meu corpo, eu me sentia nua. E quando me movo eu sinto nas minhas costas a sua respiração quente e o corpo dando fagulhas naquele momento."O que está acontecendo comigo?"Para quebrar o clima, eu me afasto e solto a primeira coisa que vem na cabeça.– Preciso ir embora.— Não vou te machucar— Meu anjo.Ele me puxa e eu fico de frente para ele e ali era a hora do beijo e eu sabia que não podia deixar acontecer, é um mafioso. Eu me afasto. Ele riu percebendo que eu não queria. Mas se aproximou e enfiou a mão embaixo dos meus cabelos puxando a minha, nuca sinto a ponta dos dedos dele apertando a nuca e me virou com apenas um puxão e me deixando em êxtase, eu ainda tonta com tudo aquilo e ele me encarou sorridente ao ver que me deixou flutuando.– Vou te deixar em casa.Após me mostrar que ele era o gostosão do pedaço e me fazer pegar fogo, ele queria me levar para casa. Desço ainda atordoada com o que aconteceu. E ele falando com os moradores.Quando chegamos próximo a minha casa ele tirou o capacete e eu não sabia o que fazer e sem olhar para ele eu estava morrendo de vergonha. Ele arrancou um colar que estava no pescoço e me puxou. Ele afastou meus cabelos deslizando os dedos na nuca e eu tremi. E ele coloca o colar e beija a minha nuca."Deus, o que ele está fazendo comigo?"– Para lhe dar sorte e assim. – Respirou – Você pensa em mim.– É muita ousadia achar que vou pensar em você.Ele tinha razão, eu fiquei pensando nele. Todos os dias era assim eu saía à porta da casa e lá estava ele me esperando para me levar à faculdade. E depois que terminava meu horário no campus lá estava ele de novo sorridente me esperando.Os dias com ele eram completos, envolventes e ele me contava coisas que eu jamais imaginei. E a cada fim de tarde ao lado dele era diferente, mas eu não podia continuar a sair com ele. Todos no campus comentavam e algumas pessoas se afastaram de mim.— Me deixe aqui. Ele parou a moto e desceu me encarando e não gostou— Meus pais não podem saber que faltei de novo.— Você está com vergonha de mim? Eu entendo.- Não estou com vergonha de você. Mas meus pais jamais aceitariam.— Você já disse tudo.Ele saiu cantando pneus e vi que odiou o que falei. Mas foi melhor assim e tentei trazer a minha vida de volta. Senti falta, não vou mentir. Respirei fundo e saí em direção a minha aula com a madame Vênus.Quando eu ia me aproximando da casa dela, eu fui puxada para trás e a minha mochila caiu ao chão e eu me assusto. E tento equilibrar meu corpo.— Oi gostosa, eu quero você.Ele me puxou jogando a minha bolsa e me empurra no enorme muro. Eu grito:— Me solta! — Tento empurrá-lo com os pés e ele me dá um tapa no rosto, eu sinto queimar— Socorro! — Grito em meio as lágrimas de angústia ao saber que eu estava sob o controle dele— Por favor, moço.Me sinto fraca e, ao mesmo tempo, implorando a Deus para que alguém chegue. Ele levantou a minha saia e apertou a minha coxa. Ele apertava meu corpo e beijava meu pescoço.— Não adianta gritar sua vadia— Ele me deu outro tapa no rosto e eu chorando sinto o corpo dele me empurrando para o muro — Vou te ensinar o que é homem.Ele enfiou a mão suja na minha boca tentando tirar a minha calcinha com a outra mão e eu choramingando ali no beco faltava apenas mais um portão para chegar à casa da madame.— Socorrooooo... sinto o tapa no rosto e meus olhos fecham com o tapa e quando abro eu ouço o grito:— Largue ela, filha da puta, eu vou matar você. Ele gritava surrando o homem e arrancar a arma da cintura— Maldito nunca mais tocará uma mulher— Ele abriu as mãos dele e batia sem piedade com o cabo do revólver e pisava eu vi o sangue jorra. Em meio ao desespero eu não o reconheci nesse momento. Ele chutava o homem e batia em suas partes íntimas e ele gritava— Filha da puta desgraçado. Vai morrer maluco!— Pare... Por favor—Em meio aos gritos ele me encara e me vê caída ao chão em choque com tudo que estava acontecendo e ele larga o homem— Não quero ver isso.— Ele mereceu meu anjo. Por favor—Ele tenta me tocar e eu desviava meu corpo e olho para os olhos dele, eu estava assustada.- Você está bem? Ele me beija os cabelos e não consigo acreditar que ele tinha dois lados— Fale algo me bate e me xinga. Porque esse silêncio enlouquece meu anjo.— Me leve para casa, por favor—Eu só queria a minha cama e a minha mãe naquele momento. O susto e o que acabei de presenciar me deixou em choque, eu não conseguia pensar em nada, eu apenas queria chorar.Quando chegamos na porta de casa eu desço e ele me entrega as minhas coisas, eu enxugo as lágrimas— Obrigado por me ajudar.— Eu volto, meu anjo.

Proibida do Mafioso- Entre o amor e a MafiaOnde histórias criam vida. Descubra agora