" A cadelinha "

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Bella GregoChego à porta da faculdade atrasada como todos os dias e quando levanto o rosto eu me assusto o carro preto

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Bella GregoChego à porta da faculdade atrasada como todos os dias e quando levanto o rosto eu me assusto o carro preto. Eu ainda finjo não perceber quando sou segurada pelo braço e deixo meu violino cair. E me retrair para trás.– Moça viemos agradecer por ajudar o nosso chefe.– Não precisa e eu estou atrasada.Eu entro correndo e com medo eu ainda olho para trás e eles ainda estavam lá me encarando. E quando a entro na sala eu me assusto a Meire chega gritando:– O que foi aquilo, Bella?– Eu ajudei o amigo dele e agora eles querem agradecer.– Eles não podem ficar aqui, são bandidos.– Como sabe disso? – Eu grito com ela assustada e eu já tinha imaginado que seria. – É muito exagerada.– Olha a roupa e as tatuagens e veja isso– Ela me passa o celular e fica brava comigo. – É muito ingênua.Eu seguro o celular e eu me sento porque quase cai dura ao ver que realmente eles são traficantes. Eu ainda olho de novo na foto. Eu queria ver se ele estava ali. Mas foi em vão.Eles ficaram ali o tempo todo e isso estava incomodando a todos e vejo a galera me encarando e cochichando. E meu professor ainda reclama.– É impossível dar aula assim. Eu abaixo os olhos com vergonha– Seus amigos Bella?Quando ouço meu nome aí que eu quase morri de vergonha. Eu balanço a cabeça negando não tive coragem de abrir a boca. Eu ainda olho pela janela e lá estavam eles encarando a sala e eu não tinha o que fazer. Eu tive medo do que eles fariam.– Mande-os embora Bella– Meire diz irritada– Veja aquele com dente de ouro e arrepiante.– Me arrependo de salvar aquele homem e agora não tenho paz.Achei que eles iriam embora, mas quando eu saí do campus eu dou de cara com eles e o carro preto com a porta aberta me mandando entrar. Eu ainda olho para um deles que parecia ser o chefe porque dava ordem o tempo todo e a cada palavra que sai da sua boca era um palavrão. Eu ainda penso em não entrar no carro, mas um deles pega o meu violino e coloca no carro. Eu não tive escolhas.Mantive-me calada o tempo todo e com medo, a música alta, o cheiro do cigarro e o rádio na mão e outro falando sem parar. Eu me encolhi no canto do carro e respiro quando vejo que me deixou na porta da minha casa.– Se cuida madame– Ele me deu o violino– Amanhã eu venho te buscar.— Não precisa– Eu levantei o rosto e ele me encara tinha uma enorme tatuagem no rosto– Eu vou sozinha.— E para sua segurança madame.Entrei em casa quase molhando as calças de medo. Mas não tinha como sair deles e a única salvação é que eu ia me mudar de cidade. Eu ainda respiro aliviada.Mas os dias foram iguais, eles estavam na porta da minha casa me esperando e me deixaram na faculdade. E quando eu ia sair eles estavam lá de novo. Eu já não aguentava mais viver assim perseguida por eles e todos na faculdade já estavam me olhando com outros olhos.- Estão achando que você faz parte da gangue deles. Meire dizia sem se sentar ao meu lado.– Que droga eu apenas ajudei aquele homem– Eu fiz uma boa ação e tirei a minha vida do lugar, parecia que eu não ia ter paz– Deveria ter deixado ele morrer.– Deveria Bella– Ela disse e ia saindo– Ele é um traficante, não merece piedade.Não consigo ver com os olhos deles, eu sei que ele é errado. Mas todos temos o direito a viver. Eu me irritei com aquilo, eu sabia que ia ter que dar um basta e sair antes da aula terminar. E quando passo por eles a porta do carro aberta para me levar e eu viro à esquerda e não entro e vejo quando ele veio atrás de mim e gritou:– Madame entre no carro e uma ordem.– Não... é a partir de hoje eu quero todos longe de mim e do campus.- Só estamos agradecendo por ajuda o chefe e cuidado para não acontecer nada.– Me arrependo de ajudá-lo– Ele se assusta ao me ver gritando com ele no meio da rua– Eu quero a minha vida de volta.– Ele vai ficar uma fera pela desobediência.– Diz para seu chefe que eu o mandei– Eu mostrei o dedo para ele o porquê da minha boca jamais ia sair um palavrão– Que morra!Eu grito e entro no ônibus e ainda respiro aliviada de poder ir para casa sem os seguranças mafiosos.Coloco meu fone de ouvido e aumento o volume para ouvir a sinfonia de beethoven. Ainda dei um sorriso e olho pela janela e o ônibus parou bruscamente. Me assusto quando meu corpo volta com o arranco e tiro o fone olhando assustada.E olho para os lados todos olhando para fora do ônibus e eu me levanto e quando eu vejo o carro preto parado é um homem todo de preto parado fumando e eu respiro sem força era o próprio diabo ali parado.Eu não tinha para onde correr e ouço todos gritando ao mesmo tempo, e o motorista praguejando.– Maldito gangue do inferno deveria morrer todos–Ele batia no volante– E o chefe. Ele gritou assustado, parecia que ele tinha visto Deus.E quando olho a senhora rezava com um terço na mão e a outra chorava e eu sem ação.Me sento no banco e não tinha como me esconder e só podia ser ele porque todos estavam com medo. Quando um de seus homens chega até o meu assento e me puxa pelo braço.– Me solta maldito!Ele me arranca do ônibus e eu ainda arrumo meus cabelos no lugar e levanto o rosto com ódio de todos e ainda passando vergonha. E para minha surpresa eu vejo o próprio parado com os cabelos negros voando ao vento, a camisa aberta mostrando o abdômen, a pele judiada pelo sol. Respiro fundo criando coragem para olhar nos olhos dele, porque as minhas pernas moles e o coração saindo pela boca. Aquele homem me tirou do chão e eu não consigo me mover e mesmo irritada eu olho em seu rosto. E aí eu me perdi. Os lindos olhos azuis como o mar, a boca grande. E vem apenas a cena do ataque e lembro do sangue que escondeu esse lindo rosto e tão perfeito parecer um Deus grego.– Entre no carro–Ele disse com voz grossa e rude-Não tem escolha e sabe disso.Eu não tinha escolha e depois de tudo ele ainda queria mandar em mim. Eu poderia lembrá-lo que eu salvei a vida dele e dizer um monte. Mas a minha cabeça dizia isso e o resto do corpo e o coração diziam ao contrário. E o meu corpo me traiu se movendo e obedecendo como uma "cadelinha"."O que farei para fugir dele?"

Proibida do Mafioso- Entre o amor e a MafiaOnde histórias criam vida. Descubra agora