GEMIDOS

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Ouvir a sua voz era como melodia para a minha vida

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Ouvir a sua voz era como melodia para a minha vida. Sei que você tem uma vida, eu também tenho a minha, mas por que não podemos juntar às duas em uma só? Mas eu não desistirei de você, assim como você desistiu de mim, você pode ter certeza, eu estarei a sua espera.

Fiquei indignada com a situação e naquele momento percebi que ele não me amava. Ele não me queria, ele nunca me quis, era isso que batia na minha cabeça, a cobrança de que eu me entreguei de corpo a alma espírito para ele e simplesmente não apareceu. Mas o meu coração me questionava: se algum dia ele me amou? Fui tão ingênua e tão boba por acreditar em sonhos, acreditar em suas palavras, acreditar nas suas ações, que ele me queria e que ele me amava. Ele entrou na minha vida me mostrando que eu podia tudo que eu podia ser, a grande pianista, mas também que eu podia amar. Mas muito rapidamente ele simplesmente saiu e me deixou chorando e abraçando meu corpo com as mãos apertando o meu joelho e voltei ao nosso beijo.

"Seus lábios são macios, a sua língua molhada e quase solto um gemido e me seguro de vergonha. O hálito de bebida. Ele agarrou a minha cintura com o seu braço musculoso, intensificando os beijos quando sinto que ele me aperta em seu corpo. Lentamente sinto meu corpo ir caindo sobre o chão do pequeno biombo. Ele não deixou de me beijar e lamber a minha língua. Abro os meus lábios, sentindo o choque que os seus estímulos enviavam para as minhas células, gemendo desavergonhadamente em sua boca. Imediatamente, eu sinto o meu corpo responder as suas carícias e enfiando a sua língua cada vez mais fundo, enroscando-a na minha. Era intenso... bruto... e erótico demais. O seu beijo era sedutor e selvagem, os seus movimentos eram precisos e certeiros, ele tocava em minhas curvas sua mão forte me fazendo abri facilitar para ele."

Sou tomada por uma onda que me faz volta ao meu mundo real. Aquele que fui rejeitada por ele. Eu tinha que seguir a minha vida e mesmo em pedaços voltei para casa. Desanimada e cansada de chorar. Chego em casa, as brigas começaram novamente. Os meus pais descobriram que eu já não ia à aula de piano, que eu não havia pagado a taxa do curso, e ainda cheguei tarde da noite com os olhos vermelhos de tanto chorar, o coração abatido e a alma quebrada.

Minha mãe não gostou que viu, meu pai muito menos. E meu pai ainda achou um maço de cigarro no meu quarto.

Eles começaram a discutir, a falar, a brigar, a dizer coisas horríveis. Quando eu não aguentava mais, eu coloquei tudo para fora. Grito em meio desespero:

— Eu não aguento mais tudo isso. Ainda bem que ficarei livre de vocês, eu não estou suportando. Eu estava indo para meu quarto. — Vocês falam o tempo todo a mesma coisa, eu não aguento mais as cobranças. Volto e olho para os dois ali parado. — O que vocês pensam só porque vocês são meus pais, vocês podem fazer isso comigo? Eu não aguento mais tudo isso, eu não suporto tudo isso. Eu ia passar perto dele antes que ele me desse uma surra de cinta. — Vou embora, graças a Deus, porque eu não quero olhar na cara de ninguém.

E eu gritava, me esperneava, meu pai ficou bravo, ele me virou a mão e quando ele virou a mão e bateu no meu ombro, eu quase caí ao chão.

— Minha mãe me segurou.

Proibida do Mafioso- Entre o amor e a MafiaOnde histórias criam vida. Descubra agora