Capítulo 36

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Os dias foram passando e Maite não mandou nem se quer uma carta para dizer se estava bem. Pelos meus cálculos nosso filho iria nascer nessa ou na próxima semana, e então resolvi tomar uma atitude

- Jonny, preciso que cuide da minha filha por alguns dias

- Claro senhor, vai atrás de Maite?

- Sim, eu não posso e não vou perder o nascimento do meu filho - Falei e já fui arrumar minhas coisas, peguei algumas trocas de roupas e segui para a carruagem que já estava a minha espera. E lá fomos nós rumo a capital.

Sinceramente não sei como Maite aguentou fazer aquela viagem grávida de 8 meses, era extremamente cansativo, quando adentramos a cidade eu literalmente dei graças a Deus, parecia que eu tinha levado porrada de uns 3 homens.
Eu nem me lembrava quando fora a última vez que vim a capital, participei apenas de alguns bailes. E Maite tinha razão em ter ficado chateada de se mudar para o interior, ela gostava de gente, de movimento coisa que lá não tinha.

Quando chegamos no endereço que eu havia mandado várias cartas anos atrás um perfeito O se formou em minha boca, eu era rico, tinha um Castelo, mas até simples eu diria. Já Maite tinha uma casa, mas que casa. Era toda detalhada em um metal dourado reluzente, puta que pariu a casa tinha ouro nas paredes, nas janelas, na porta e que porta, era gigante de uma madeira que deveria valer o preço da própria casa.
Depois que me recompus um pouco segui até a porta e bati

- Pois não? - Perguntou uma mulher que provavelmente era a criada

- Eu sou William Levy

- William? - Perguntou Catarina aparecendo na porta - Vem entre

- Obrigado - Falei quando já estava sentado

- Aconteceu alguma coisa? - Perguntou confusa

- Eu vim atrás de Maite

- Como assim?

- Maite veio para cá a um mês e como sei que está perto do meu filho nascer, vim para não perder seu nascimento

- Maite não está aqui e nunca esteve.

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