Capítulo 29 - Hospital.

2.2K 217 627
                                    

Oi, anjos. Boa leitura!

Hospital.

Point of View Melissa Collins

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Point of View Melissa Collins.

Estados Unidos, Los Angeles 19 de janeiro de 2013.

Não!

Isso não pode ter acontecido com o meu pai... Hoje pela manhã quando desci, ele estava completamente bem. Não me dirigiu uma palavra e ainda se levantou no momento que me juntei a eles para tomarmos café da manhã. Rapidamente observei que ele ainda está furioso comigo por eu fazer o que fiz e por mentir todo esse tempo. Me senti constrangida ao ele ter levantado, direcionando o olhar apenas até para a minha mãe, dizendo a ela que ele precisava resolver um assunto importante, mas que ligaria ao longo do dia. Mesmo sendo ignorada por ele, vi que estava em perfeito estado e agora a minha mãe acaba de me ligar dizendo que ele está em um hospital depois de uma acidente de carro.

Nego com a minha cabeça, não conseguindo acreditar que isso aconteceu assim do nada com ele. Sei que acidentes acontecem todos os dias e todas as horas, mas ele é o meu pai e eu não irei suportar que algo de ruim aconteça com o próprio ainda mais por não estarmos nos falando.

Soluço, sentindo os braços de Justin em torno de meu corpo e eu o aperto mais, não me importando com as pessoas que passam ao nosso lado.

E se o meu pai morrer?

E se eu nunca mais tiver a oportunidade de consertar o meu erro?

Me sinto uma pessoa horrível nesse momento. Meu pai sofreu um acidente depois de um dia sem falar comigo. Tenho medo dele morrer e eu nunca mais poder me desculpar, conversar com ele, pedi conselhos e vê-lo orgulhoso na minha formatura da faculdade. Sinto o medo ir me corroendo aos poucos porque esse pensamento realmente me aterroriza a cada segundo.

— Não pode ser real.

Experimento todo o meu corpo tremer e o Justin me aperta mais contra o seu, puxando-me para si e eu só sei torcer para que o meu pai esteja bem.

— Ei, fique calma! — Tenta me tranquilizar, porém, é inútil, já que sinto medo do meu pai morrer sem falar comigo.

— Isso não podia ter acontecido — falo, com os meus olhos ainda fechados, sentindo as lágrimas inundaram toda a minha face.

— Fique tranquila que eu acredito que não tenha sido nada de mais — ouço-o dizer e afasto os nossos corpos, olhando para a sua face e agradecendo por ele estar aqui comigo nesse momento, sempre tão calmo e tão empático. — Tenho certeza que não foi nada grave e que foi apenas um susto... — segue falando e eu assinto com a minha cabeça, porque talvez tenha sido apenas isso mesmo. O meu pai vai ficar bem, mesmo eu não sabendo nada sobre o seu estado nesse momento. Minha mãe também não sabe como ele se encontra, mas já correu para o hospital nesse exato momento.

The Daughter of Enemy | ConcluídaOnde histórias criam vida. Descubra agora