Capítulo 59 - Ambush.

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Oi, anjos. Esse aqui foi outro capítulo que acabou ficando enorme, não vou falar pra não dá spoiler logo aqui no início, mas vocês ao lerem vão entender o porquê dele ter ficado enorme.

Boa leitura! Espero que gostem! 


Emboscada.

Point of View Melissa Collins

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Point of View Melissa Collins.

Estados Unidos, Los Angeles, 29 de maio de 2013.

― FOI VOCÊ. NÃO FOI? ― Ouço o meu pai gritar, depois de eu estar saindo do meu quarto, mas recuo, assim que ele vem pisando firme no corredor, me encarando sério e seus dentes chegam a encostar um no outro.

― O quê? ― tento soar o mais tranquila possível para não denunciar que eu ouvi e que muito menos os alertei.

― Não finja a sonsa, porque eu sei que você deu um jeito de avisar aquele marginal.

― Eu não sei do que está falando.

― Sabe. ― rosna, entredentes.

― Não.

― Foi você que ligou pra ele avisando sobre a denúncia. ― inspira fundo, passando as mãos sobre os cabelos. ― Tenho certeza que foi você que avisou, porque não é possível... Ele tinha que ter algo em casa que o incriminasse, mas não tinha absolutamente nada e se não tinha, foi porque você o alertou.

― Eu não fiz nada! ― sou o mais firme que posso. ― Não sei do que está falando. E outra, desde aquele dia, eu não tive mais contato com o Justin. Ele não quer mais olhar na minha cara e eu tenho certeza que isso é coisa sua. ― grito. ― Ele me bloqueou, como eu iria avisá-lo? Sem contar que estou saindo do meu quarto apenas agora. ― estendo o meu celular em sua direção. ― Pode conferir o meu histórico de ligação e ver que as únicas pessoas pra quem eu ligo nesses últimos dias, tem sido a minha mãe, a Lizzie e o Max, ninguém além deles.

― Não sou tolo pra saber que apagou para não deixar rastros. Convivendo esse tempo com ele, deve ter aprendido algo. Não é? ― é irônico. ― E mentir é uma delas, aprendeu tão bem. Mentiu pra mim e pra sua mãe quando estávamos em New Orleans, mentiu quando chegamos e iria continuar, caso eu não descobrisse toda a verdade. Sem contar que estava apoiando alguém feito ele dentro das nossas casas... Fingindo que não sabia de nada.

― O... ― não deixa eu falar.

― Você se tornou uma boa mentirosa.

Rio alto.

― O senhor não pode falar de mentiras... Já que é o maior mentiroso da história. ― rio, seca. ― A minha vida inteira é uma mentira, pai. Será que eu posso te chamar assim ou até o final de tudo eu irei descobrir que também não é meu pai? Que sou adotada? E sabe? Eu desejaria que isso acontecesse, porque não suporto a ideia de saber que durante todo esse tempo, a minha vida não passou de uma mentira. De um conto de fadas que eu mesmo inventei, que eu quis acreditar.

The Daughter of Enemy | ConcluídaOnde histórias criam vida. Descubra agora