Capítulo 32 - Dinner.

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Oi, anjos. Boa leitura! 

Jantar.

Point of View Melissa Collins

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Point of View Melissa Collins.

Estados Unidos, Los Angeles 23 de fevereiro de 2013.

— Que palhaçada é essa aqui? — meu pai grita, visivelmente irritado e eu sinto uma imensa vergonha. Noto quando ele puxa de dentro da roupa uma arma, apontando em direção do Justin e eu o aperto mais o seu corpo, vendo que o meu pai estar completamente louco agora.

— Pai!

— Eu quero ele fora da minha casa. Agora! — fala, entredentes. Olho para o Justin que está sem expressão nenhuma e apenas levanta as suas duas mãos em sinal de redenção enquanto o meu pai ainda mira em sua direção como se fosse um louco. Ele nem o conhece e age dessa maneira... Se soubesse que iria passar por essa vergonha, jamais teria trago o Justin aqui. — Eu não conheço. Você também não e já o coloca dentro de nossa casa sem saber as reais intenções dele? Vai que ele seja um marginal? Eu quero ele fora agora!

— Ele é o meu namorado! — digo, irritada, pela grosseria desnecessária de meu pai. Não entendo porquê dele sempre desconfiar de tudo e de todos. Compreendo ser pela profissão que deve ter um certo cuidado. Contudo, muitas vezes, ele acaba levando ao extremo como agora.

— Ah, então foi com ele que você esteve todo o tempo que ficou fora de casa? — pergunta, entredentes, totalmente irredutível, apoiado por uma única muleta e eu percebo o olhar do Justin ir diretamente para o gesso em sua perna. — Você está esperando o que para ir embora da minha casa, rapaz? — olho para trás, vendo que a minha mãe encontra-se tão assustada quanto eu com essa atitude vinda de meu pai. Nós verdadeiramente não esperávamos por isso.

— Robert! — minha mãe fala. — Ele é um bom rapaz, esteve durante todo esse tempo cuidando de nós enquanto você estava naquele quarto de hospital — Segue falando e eu olho para trás, vendo-a fazer um aceno com a cabeça para mim e ao olhar para frente o meu pai já baixou a sua arma e eu dou um suspiro de alívio. — Iria chegar o dia que a Mel iria trazer alguém para nos apresentar como namorado e esse dia é hoje. Temos que aceitar que ela cresceu e não é mais uma garotinha, mas sim, uma mulher.

Meu pai aos poucos se rende com uma leve carranca ainda em sua face, mas guarda a sua arma.

— Desculpe. — o conheço suficiente para saber que ele não sente muito por isso, pelo contrário, não sente nem um pingo por sua ação. Acredito que assim que o Justin for embora, ele começará a investigar detalhe por detalhe de sua vida, querendo achar qualquer coisa, por mais que seja mínima, para poder usar contra o próprio. O conheço muito bem para saber que quando o meu pai cisma com uma coisa, a leva ao extremo. Eu ainda não esqueci do que ele foi capaz de fazer com o Juan, tê-lo demitido daquela maneira foi algo desumano.

— Vamos fingir que não houve nada aqui. Entendo que seja apenas preocupação de um bom pai — Justin se pronuncia, pela primeira vez. — Não tenho filhos ainda, mas consigo entender perfeitamente o que se passa na sua cabeça. Eu também ficaria do mesmo jeito que você se tivesse uma filha como a Melissa... — puxa a minha cintura e encara os meus olhos, trazendo os seus dedos até a minha bochecha, acariciando-a a seguir. Não existe pessoa mais compreensível que o Justin. Se fosse outra pessoa, assim que meu pai apontou uma arma em sua direção, na primeira oportunidade teria ido embora com medo e pensando que somos uma família problemática. — Ela é adorável e como sua filha é um dever seu se preocupar e tentar protegê-la, porque nunca sabemos quando o inimigo possa atacar.

The Daughter of Enemy | ConcluídaOnde histórias criam vida. Descubra agora