larry!agents | 1,9K
não importa o quão treinado você seja, no momento em que alguém armado entra em sua casa e aponta uma pistola para o provável pai de seus filhos, todo treinamento vai embora.
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definitivamente não é o tipo de plot ou escrita que eu queria trazer como primeira shot em um universo policial (não contando com 'getaway car')
mas é o que temos.
essa shot é bem antiga, to passando por um bloqueio terrível, então tudo que tenho postado já estava escrito há um tempo.
tem muita coisa já planejada ainda, muito universo alternativo e plots interessantes pra escrever, e um projeto futuro bem legal.
aos que tão sempre aqui, lendo, e votando, adoro e vejo vocês.
se cuidem!______________________________________
Harry ouviu o barulho da porta do apartamento abrindo, estranhou o fato de Louis chegar tão cedo do mercado naquela tarde. Segunda-feira era dia de comércios cheios e do jeito que Louis era conversador, ele demoraria mais uma hora. Franziu o cenho. Normalmente Tomlinson estraria já gritando pelo lugar e pedindo que Harry o ajudasse com as sacolas sustentáveis e contando alguma fofoca.
Styles logo concluiu que não fora Louis quem entrara no apartamento.
Levantou calmamente, receoso, o celular estava na bancada da cozinha, a pistola na cômoda do hall de entrada. Caminhou em passos calmos até o hall, ficava entre a sala de estar, à sua esquerda, a cozinha à direita.
Havia uma mulher, ela olhava para a cozinha, mais especificamente para o corredor ao lado, onde ficava o quarto e banheiro deles. Ela ouviu Harry, virou-se para ele.
Ela tinha uma arma em mãos.
— Fiquei aí. — Ela silibou.
— Okay. Estou parado. — Ele disse calmo, levantando as mãos ao lado da cabeça.
A mulher não tremia, nem parecia hesitante, seu dedo estava no gatilho, a ponta da pistola direto para a cabeça de Styles. Não era a primeira vez que ela apontava uma arma para alguém. Isso piorava toda situação.
Ela começou a caminhar para perto dele, e Harry podia jurar que tinha a visto, ele quis andar para trás, mas não podia, não tirou os olhos dela pois isso surtiria algum efeito, mas podia notar a porta do apartamento entre-aberta, Louis sempre esquecia de trancar.
— Você é o detetive Tomlinson, não é? Não tente mentir para mim, seu colega me disse que Louis Tomlinson morava aqui.
Oh deus.
Ela está atrás de Louis.Harry não podia apenar dizer "ah sim, ele mora aqui, mas foi no mercado. Aceita chá enquanto espera?" Ou dizer que ele era outra pessoa, ela acharia que ele estava mentindo e/ou o usaria a seu favor, isso poderia matar ele, Louis, e várias outras pessoas que poderiam acidentalmente se meter naquela situação. Qualquer outra coisa, tentar qualquer outra desculpa, a irritaria e aquilo poderia sair do controle.
No momento, com sua estupidez, complexo de herói e o pensamento de que uma pessoa armada estava atrás de seu Louis, decidiu o que fazer.
— Sim, eu sou Louis Tomlinson.
Era a saída, ela faria o que quisesse com ele, Louis chegaria em casa e veria seu provável cadáver no chão, seus colegas trabalhariam no caso enquanto Tomlinson estaria em um luto profundo, a mulher seria presa e sua foto estaria no mural da delegacia.
— V-Você matou o meu marido. — Ela deu mais dois passos decididos para frente.
Agora a arma estava a dois palmos de distância dele, a mulher de costas para a porta entre-aberta. Seu cérebro demorou alguns segundos para compreender o que ela dissera. Louis nunca atirou em ninguém de forma letal.
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in all my lifes, it's you
FanfictionColetânea musical de oneshots Larry Stylinson. Onde em todos universos, de todas as formas, Harry é de Louis, e Louis é de Harry.