empire state of mind

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Onde, num táxi no meio da quinta avenina de Nova Iorque, depois de quatro anos, Harry reencontra Louis.

•••

Harry saiu do arranha-céu, entrando no mar de pessoas apressadas e bem vestidas. Nuvens cinza acima dele.

Nova Iorque estava movimentada naquele fim de expediente de mais uma sexta-feira, os carros e taxis fazendo um tapete preto e amarelo na Quinta Avenida, passou na frente do Empire State, lembrou que quando chegou na cidade, fez questão de escutar a música de Alicia Keys quando foi ali pela primeira vez. A Times Square alguns quarteirões atrás dele, sentiu falta de ir à Broadway.

Foi até a rua e chamou qualquer taxi que visse, logo um parou em sua frente, entrou rapidamente, colocando a maleta no banco ao lado. Cumprimentou e sorriu para a motorista, sempre educado.

Se havia algo que Anne havia o ensinado, era de nunca, nunca mesmo, deixar a posição dele subir à sua cabeça. Ele estava fazendo o mínimo, mas o sorriso e respirada satisfeita que a taxista soltou o fez perceber que talvez ele fosse o único naquele dia a ter sido gentil com ela.

Teve tempo de dar seu endereço à ela antes que seu celular tocasse novamente e ele tivesse que atendê-lo. Focou em analisar novamente os detalhes de sua amada cidade. Ele não era como alguns de seus amigos que diziam que Nova Iorque era superestimada, apesar de morarem nela, Harry sentia saudade de casa sim, e voltava para a Inglaterra sempre que podia, mas era apaixonado em tudo de Nova York, desde o Central Park até a Brooklyn Bridge.

—Você se importa se eu levar outro passageiro junto? — Ouviu a voz de Perrie, seus olhos azuis o olharam pelo retrovisor.

— Claro que não. — Assegurou, ela assentiu. Harry colocou a maleta em seus pés e continuou no telefone com Normani, sua

Ouviu a porta bater. Não se preocupou em checar, Harry era educado e gentil sim, mas preferia ser impessoal
colega, ela preci nessas situações. Sua versão mais nova facilmente faria amizade com desconhecidos, talvez a vida de escritório agitada e ocupada na cidade grande havia o deixado levemente ranzinza.

— Obrigado, querida.

A voz continou falando, mas Styles focou na forma de como o "darling" soou, o sotaque carregado. Não. Não podia ser.

Ainda com o celular na orelha, mas os lábios entre-abertos em descrença, Harry virou o rosto lentamente, quase com medo.
Engoliu em seco, o homem estava afivelando seu cinto, a cabeça baixa, os cabelos castanhos, o mesmo cheiro.

Levantou o rosto, seu olhar subiu para o rosto de Harry e seus olhos azuis encaram os verdes. Louis Tomlinson.

Louis Tomlinson, seu primeiro grande amor, talvez único, e término que ainda era uma ferida aberta no peito de Styles.

— Haz- — O outro suspirou, o apelido usado apenas por ele saindo de seus lábios como se nunca tivessem deixado de ser ditos.

Harry de repente se sentiu com 18 anos.

— Louis. — Harry deixou escapar com sua respiração. O nome saindo nostálgico por seus lábios.

in all my lifes, it's you Onde histórias criam vida. Descubra agora