symphaty for the devil

623 30 25
                                    

Demon!Louis | Angel!Harry
Cupid!Niall | ziam |3100k

Harry e Louis deveriam ser inimigos, seus trabalhos eram completamente opostos, mas a verdade é que, isso não importava realmente.

_____________________________________

— Me chamou, senhora?

Ele perguntou, calmo e obediente.

— Sim, Louis. Preciso que você busque alguém. — Lucifer informou, com o mesmo tom de voz que o demônio.

Louis era um de seus preferidos, praticamente seu braço direito. Sabia o seu lugar no sistema, era leal e bem treinado, um dos melhores torturadores, ela deixava todos pedófilos, estupradores e afins para ele.

— É um pacto? Parece ser alguém importante. — Buscou saber mais.

— Sim, os contrato dele acabou e está na hora de me pagar o que deve. — Ela se levantou do trono e caminhou até ele, o vestido arrastando pelo chão.

O Inferno era uma grande e elegante mansão interminável, com quartos para cada condenado, contendo lá, seu inferno pessoal, ou pior memória, Louis não sabe bem, ele nunca foi humano. E Lucifer nunca explicou, mas acha que se ele pedisse, ela o diria, ainda assim, ele não se importa. Há o salão principal, onde eles se reúnem e conversam quando não estão em algum caso na terra ou torturando algum desgraçado, e o salão de Lucifer, onde ela sempre está cuidando da papelada quando não precisa subir à Terra.

— O homem que está devendo é Geoff Payne, em Londres, então prepare seu sotaque britânico.

— Sou ótimo nisso, mais alguma coisa?

Ela pareceu pensar, os lábios negros como o resto de sua pele comprimidos um contra o outro. — Oh sim! Ele não me vendeu a própria alma, e sim a do filho. É Liam James Payne quem você deve buscar.

Louis assentiu e no próximo segundo, estava no quintal dos fundos de uma casa branca, e havia música tocando baixo e ele podia ouvir conversas animadas, haviam garotas e garotos na casa, podia ver pelas janelas grandes, eles pareciam ter 20 e poucos anos, ele poderia facilmente se misturar entre eles.

Numa janela do segundo andar, ele reconheceu o jovem Payne, com um sorriso bonito e alma alegre, falava com outra pessoa e parecia muito feliz, e em paz. Louis sentiu pena por ele, afinal não deveria pagar pelos pactos do pai.

Ele ia se teletransportar para o quarto e levar Liam o mais rápido possível, mas alguém agarrou seu pulso e o trouxe de volta para o arbusto que estava se escondendo.

— Você não vai tocar um dedo nele.

Ele olhou primeiro para a mão clara que segurava firmemente seu pulso, subindo para as tatuagens que ele reconheceria de longe, e por fim, subindo para os olhos verdes e cabelos longos.

— Harry. — Ele resmungou, revirando os olhos e puxando seu pulso de volta. — O que está fazendo aqui? Estou trabalhando!

— Eu também. Sou o anjo da guarda do Liam. — Ele sussurrou decidido, dando um olhar severo para o menor.

— O quê?! — Louis exclamou, e Harry o xingou para que ele ficasse quieto, alguém na casa poderia ouvir. — De todos os anjos que poderiam cuidar do meu alvo, logo você?

— Acha que eu queria estar aqui? Impedindo um demônio de levar o meu protegido? Ainda mais quando o demônio é você.

A antipatia entre Louis e Harry era algo de centenas de anos. O demônio tinha alguns milhares de anos, ele não era um demônio muito velho, mas também não era um calouro. E o anjo era apenas alguns séculos mais novo que ele. Eles dois, de alguma forma, sempre acabavam de topando e importunando um ao outro em suas visitas à Terra, ou quando Céu e Inferno precisavam se juntar por alguma coisa.

in all my lifes, it's you Onde histórias criam vida. Descubra agora