strange to lovers | 5K
Quando Harry tira um tempo de sua rotina e acaba conhecendo William, para quem ele é "Edward" tudo é sobre não criar sentimentos, pois irão embora em um mês.
É exatamente o que eles fazem..
fazia um tempo que eu não atualizava aqui (não por falta de histórias, tem um monte delas, mas porquê tava ocupada publicando uma short fic, vão lá ver)
então achei legal trazer essa one que é simplesmente meu xodó..
Harry agradeceu ao dono do barco que o levou até ali, pegou suas duas malas e começou a caminhar pelo píer.
O sol era forte, mas não abafado, tão diferente de Londres. Ícaria era linda, as casas beira-mar brancas com detalhes coloridos e vívidos, arquitetura tão famosa e marcante das Ilhas Gregas. Harry gostava de comparar o trabalho do gesso como pasta americana, fazendo as construções parecerem bolos.
Pegou o papel em seu bolso (mania de jornalista tradicional, querendo anotar coisas no papel para sentir-se em contato com a escrita) para reler o nome da pousada onde se hospedaria por todo aquele mês.
Baucis & Filemon era o nome do estabelecimento, Harry imaginava que era porque pertencera a algum casal há muitos anos atrás. Foi fácil encontrá-lo, uma grande fachada branca, em um casarão enorme, do tipo que poderia facilmente ocupar um quarteirão inteiro em Londres, não muito alto, mas muito comprido, em amarelo pastel estavam escritos os nomes e era a primeira coisa que se via ao subir a escadaria no píer, antes de entrar no vilarejo da ilha.
Uma moça, talvez da sua idade, logo ele descobriu se chamar Helena, o atendeu com um sorriso que parecia realmente genúino. Ele informou seu nome e disse que já havia feito uma reserva alguns dias atrás.
— Ah, sim. O jornalista. — Helena pediu para acompanhá-la. No caminho Harry pensou se ela e os outros funcionários da pousada inventavam nomes para os visitantes. Ele era "o jornalista", algum outro cara poderia ser "o divorciado" e uma mulher poderia ser "a rica". — Seu quarto é o 68, na lateral, vista para a bahia mas também para o vilarejo. Tem um folheto em cima da cama explicando os horários da pousada e também com dicas de lugares para ir.
— Muito obrigado, Helena. — Ele disse, sorrindo gentil e olhando-a, fazendo-lhe ter certeza de que ele realmente estava grato.
Harry era grato por qualquer coisa. A garota poderia estar sendo gentil porque deveria ser, era seu trabalho, não porquê gostara de Harry. Mas ele preferia ver o melhor nas coisas e pessoas.
Ela sorriu assentindo, e o deixou na porta do quarto, virando o corredor com as tranças coloridas balançando e descendo na escadaria. Ele virou a chave e abriu a grande porta branca, tinha um corredor pequeno, feito pela parede lateral do que deveria ser seu banheiro, paredes claras, adentrou o lugar, haviam várias pequenas plantas em vazinhos brancos em cima da cabeceira, e até mesmo da mesinha redonda entre as duas sacadas.
Talvez fosse isso que Helena quis dizer, havia a sacada grande e ampla em sua frente, à esquerda da cama, que dava toda a visão do mar lá fora, e contra esta, na outra parede, quase de frente para os pés da cama, havia uma janela enorme, com uma cerca de gesso branco impedindo a queda, podia-se ver as ruas de pedregulho e as lojas tradicionais dali.
Harry largou as malas no chão, suspirou sorrindo, e pulou na grande cama branca, como nos filmes. Então começou a colocar suas roupas no grande armário antigo, alguns livros na prateleira da cabeceira.(ele não leria nenhum, entretanto), seus aparelhos eletrônicos na mesinha antes citada, e tudo que precisaria usar de cosmético no banheiro.
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in all my lifes, it's you
FanfictionColetânea musical de oneshots Larry Stylinson. Onde em todos universos, de todas as formas, Harry é de Louis, e Louis é de Harry.