8- O que eu sou para você?

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PV Callie Torres

Não sei o que aconteceu com Arizona, ela simplesmente mudou do nada. Entramos no imenso hospital pediátrico, que a clínica foi acoplada, e vamos para o sexto andar, já que, de acordo com Arizona é lá que nossa filha ficará. Quando o elevador abre as portas posso ver o paraíso para crianças, é um andar inteiro só para recreação, todas as crianças estavam em uma sala onde pintavam em telas.

-Nossa mommy!!! Aqui é tão lindo- Diz Sofia toda besta com o lugar

-Gostou meu amor? Planejamos para ser um lugar feliz para as crianças do andar das cirurgias e para os que vêm com as mães que irei cuidar.- Arizona diz toda orgulhosa

-É perfeito mommy! Me deixa ir pintar? Por favor, prometo me comportar- A menina pede com um bico nos lábios

-Primeiro você vai comer seu café da manhã no refeitório, com a tia...- Para e chama uma cuidadora -Com a tia?- Faz menção para a moça de mais ou menos 25 anos falar

-Kimberly Brown- Aperta mão da loira e depois a minha -Mas pode me chamar de tia Kim pequena- Alisa os cabelos da minha filha

-Bem Senhorita Brown, sou Arizona Robbins, essa é minha nossa filha, Sofia, você pode ficar de olho nela rapidinho?- Arizona diz sorrindo

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-Bem Senhorita Brown, sou Arizona Robbins, essa é minha nossa filha, Sofia, você pode ficar de olho nela rapidinho?- Arizona diz sorrindo

-Arizona Robbins, quem não conhece você- cumprimenta minha mulher -E Callie Torres a deusa da ortopedia, sabia que a Dra. Robbins estava se juntando a nossa equipe, mas não sabia que a Dra. Torres também estava.- Diz simpática

-Oh não, só vim trazer essas duas mocinhas- aponto para Ari e Sofia -Senhorita Brown eu e a Arizona temos que resolver umas coisa, você podia levar Sofia para tomar café e depois levar ela junto as outras crianças?- Pergunto

-Oh claro, mas só se a senhora me chamar de Kim ou Kimberly, vou fazer companhia a sua filha, não tem porque essa formalidade toda, isso serve para as duas- Nos aponta

-Então me chame de Callie, Kim- Digo sorrindo

-Ah não ficarei de fora, me chame de Arizona- Ari diz mostrando suas covinhas -Já voltamos é bem rápido- diz e beija nossa filha -Já venho lhe buscar ok?- Nossa filha assente e sai com Kim rumo ao refeitório

-Onde podemos conversar?- Me faço presente quando já não podemos ver nossa filha.

-Meu escritório, no quarto andar- Diz e sai na frente me fazendo dá uma corridinha para lhe acompanhar e entrelaçar nossos dedos

Não demora muito para chegarmos em uma sala com as paredes em um tom claro e uns ursos decorando, uma coisa bem alegre assim como minha loira, um lugar de tamanho razoável.

-Você que escolheu a decoração daqui?- Pergunto me sentando na cama de exames vendo ela colocar sua bolsa na mesa e caminhar em minha direção com os braços cruzados

-Sim, assim como grande parte da clínica- Diz seria

-Quero um tour pelo local mais...-

-Torre diga logo o que você quer- Me cortar e sua voz é fria

-O que aconteceu? Por que de uma hora para a outra você mudou?- Perguntou lhe olhando

-Uma hora para a outra? Você estava flertando com outra do meu lado, isso é tão...-

-Flertando com outra? O que você acha que sou Ari? Uma cafajeste que diz para uma mulher que a ama em uma noite, mas que logo de manhã dá em cima de outra na cara dura?- Perguntei me pondo de pé, e ela nada responde -Me diz Arizona, é isso que você acha de mim?- busco seus olhos

-Ela tava lá te comendo com os olhos, e te alisando, falando que devia usar mais o terno, você começou a seguir ela com o olhar pelo café inteiro, fora que me apresentou como outra mãe de Sofia. Então eu que te pergunto, o que eu sou para você?- Perguntou com lágrimas nos olhos

-Amor, a Polly  e eu nos conhecemos a muito tempo, a mãe dela faz faxina lá em casa dês que me mudei para Nova York, a Polly teve sua perna amputada e eu fui a cirurgiã responsável, ajudei elas como pude, e até recomecei aquele meu projeto de prótese biônica que comecei em Seattle com o Derek e conseguir fazer uma prótese para ela, fiquei olhando porque fazia tempo que tinha entrado em contato com as duas e queria saber se ela tinha se adaptado com a prótese. Não lhe apresentei como minha mulher porque não sabia se era isso que queria.- Digo pegando sua mão a beijando -Eu te amo Robbins, demorei para ter você de volta para meus braços, não vou estragar agora que conseguir- Ela tem um leve sorrisinho nos lábios,

-Sua mulher, ham??- diz sorrindo e eu só balanço a cabeça que sim e ela me dá um selinho -Me sinto mal agora, eu xinguei muito ela e você na minha cabeça... Mas que ela tava dando em cima de você ela estava.- faço menção que vou falar e ela me cala apenas com um levantar de mão -Estou certa- fala e eu dou uma gargalhada a puxando para um beijo -Tô tão feliz por você ter aperfeiçoado o seu projeto, de verdade, você merece o mundo. Eu te amo tanto! Me desculpe ser tão surtada, mas morro de medo de te perder outra vez- Me abraça forte escondendo seu rosto no meu pescoço

-Não vai me perder, pode surtar, mas, converse comigo, preciso que a gente dê certo, e só vamos dar certo com muita conversa.- Digo alisando seus cabelos -Você é minha surtada- Fala rindo -AII- reclamo da mordida que levei da loira no pescoço -Poxa amor, doeu - Faço bico -Vai ficar vermelho- Sinto ela dá um beijos, e depois uma lambida no local me fazendo ficar arrepiada

-Assim todos sabem que você tem mulher- Diz puxando meu lábio inferior

-Você é tão sexy Arizona, tenho tanto tesão em você que poderia te foder com força bem ali na sua mesa e depois fazer amor com você nesse sofá- Mordo o nódulo de sua orelha assim que terminou de falar.

-Não me tente Torres...- Diz em um sussurro e eu começo lhe beijar com vontade, enquanto sua perna enrosca na minha cintura

-Contínua-

O Recomeço.Onde histórias criam vida. Descubra agora