26- Poderosa Lucia Torres.

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PV Callie Torres 

Depois que Arizona desligou a ligação, demorei somente mais uma hora para terminar a cirurgia, Dr. Johnson trocou de plantão comigo, e eu partir para casa. 

-Arizona?- Chamo assim que entro, vou caminhando até nosso quarto e escuto um choro baixo, quando tento abrir a porta a mesma está trancada. Arizona está chorando, e constatar isso me deixa com o coração apertado. 

Deixo ela no seu momento, e vou direto para o escritório, se minha mãe venho ela com certeza está lá. A porta do mesmo está entre aberta, dou duas batidas na porta e entro sem esperar permissão.

-Então a senhora veio mesmo?!- Digo encarando a mulher sentada atrás da minha mesa.

-Você me chamou certo? Alguém tem que ajudar a burra da mulher que você foi inventar de se relacionar- Diz me confrontando, ficando de frente a mim, mordo a língua para não baixar no seu nível.

-Você gosta de humilhar todos seus clientes ou é só com a minha mulher?- Também não podia deixar a mesma sair ilesa.

-Você está muito confiante para quem pediu minha ajuda- a essa altura já estamos uma de frente para a outra.  

-O mamãe é ai que a senhora se engana, não lhe pedi ajuda, contratei seus serviços, estou lhe pagando para que ganhei o caso e não que venha até minha casa destratar da minha mulher.- A mulher me olha surpresa.

-Do que está falando, vim porque seu pai me disse que você ligou pedindo minha ajuda.- Dou um sorriso de lado e vou me sentar na minha cadeira, onde antes estava ocupada pela mais velha.

-Acha mesmo que não conheço você mamãe? Acha mesmo que eu iria pedir para que você fizesse alguma coisa e não iria oficializar isso? Mas devo confessar que esperava mais da poderosa Lucia Torres, anda assinando contratos sem ler mamãe?- Pego uma copia do contrato que havia enviado para meu pai logo depois da minha ligação com ele, o mesmo tinha me assegurando que minha mãe iria assinar por bem ou por mal, Sr. Carlos sabe a mulher que tem. 

Lucia pega o documento da minha mão e a cada frase lida via seu rosto ficar mais pálido. Quando a mesma termina de ler me olha indignada, apoia as duas mãos na mesa aproximando seu rosto do meu para me intimidar, já eu não conseguia tirar o sorriso presunçoso que estava em meus lábios.

-Você e seu pai trabalharam nas minhas costas- diz ainda não acreditando, ergo uma sobrancelha como a mesma faz quando está com a discursão ganha. -Não esperava isso vindo de você, muito menos seu pai-

-Não foi assim que me ensinou mamãe? Sempre esteja cinco passos a frente de seus inimigos- me arrumo na cadeira, ficando com as costas juntas do encosto de couro

-Você se engana em achar que sou sua inimiga- diz sentando na cadeira a minha frente 

-Inimigos da minha mulher se tornam meus inimigos, quase perdi a mulher que eu amo, não vou deixar que nada a machuque, nem que para isso tenha que destruir tudo ou todos que estejam na minha frente.- Finalizo bebendo o café que estava encima da mesa.

-Você mudou muito, séria admirável se não fosse com sua própria mãe- 

-Não se sinta especial mãe, sou assim com qualquer um que ameasse a minha felicidade. Não queria que você fosse mais um da lista. Queria poder viver em paz com você, mas enquanto não temos isso, agiremos profissionalmente. Começando com a senhora pegando os documentos e suas coisas e indo para o hotel que o papai deixou reservado para a senhora, o carro que ele alugou enquanto estiver em Nova Iorque, já está na frente de casa, aqui está a chave- Falo me levantando, entrego a chave a ela e vou recolhendo tudo que reconheço ser do processo, ela me ajuda pegando suas coisas e se levanta também, caminho até a porta do escritório abrindo a mesma -Antes que eu esqueça, sua secretaria já enviou sua agenda com os dias marcados para nossos encontros.- Caminhamos até a porta de saída -É ótimo fazer negócios com você, espero que de seu melhor para esse caso, Mãe- dou ênfase na palavra mãe. 

-Sempre dou meu melhor Calliope, só não pense que depois do caso não iremos conversa! Tchau Dra. Robbins até a próxima- Fala dando um aceno para trás de mim.  

Quando olho vejo minha linda mulher com uma blusa de manga cinza (que por sinal é minha) uma calça moletom, meias nos pés e o cabelo solto molhado mostrando que a mesma tinha tomado banho, sua carinha não negava que tinha chorado. Minha mulher responde com um acenar de cabeça e um sorriso fraco. Minha mãe chega perto de mim e me deixa um beijo na testa, fico sem reação, afinal ela devia está me odiando. 


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Olá só quem voltou tão rápido kkkk

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Vejo vocês nos comentários. 

Ps: Amo interagir com vocês seres humanos.

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