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Prólogo

    Algumas pessoas acreditam que se você tiver uma fase muito, mas muito boa da sua vida, onde você se encontra totalmente feliz, contente, amada e completa, uma coisa muito ruim acontecerá também, formando um "equilíbrio". Como se você não pudesse ter só coisas boas, você também tem que ter coisas ruins na mesma intensidade. Sempre terá algo para  atrapalhar, para tentar derrubar o que você construiu, te quebrar, despedaçar, acabar com você. Você só deve saber como se reerguer e passar por isso.
    Infelizmente, eu descobri que também acredito nisso, na verdade, eu não só acredito como passei por isso. Eu senti na pele e posso garantir que é a pior sensação do mundo. É como estar em uma fase da sua vida em que tudo encontrou sentido finalmente, você está feliz, se sente bem, sentindo o mundo nas suas mãos. E então acontece, tudo se torna escuro e te engole, te sufocando sem parar. E você se vê perdida, lembra de como estava, finalmente, no meu caso, de volta ao lado da pessoa que tanto ama, vivendo intensamente, voltando a sentir o mundo nas mãos, tinha se recuperado, já que como se não bastasse isso está acontecendo pela segunda vez, só está acontecendo de novo, você já se sentiu nessa posição, por que você está tendo que passar por isso de novo.

    Eu ainda tenho uma longa vida pela frente, mas espero que esses tenham sido os únicos acontecimentos totalmente desastrosos que me atingiram e tentaram acabar comigo.

   Esses acontecimentos foram divididos, por mim, em duas parte:

o desesperador
e a tragédia.

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    Meu nome é Celeste Lemos. Tenho 17 anos, estou no segundo ano do ensino médio e estudo no colégio Dimitri Chamenegy aqui nos EUA. Eu amo ler, principalmente livros de romance, sou meio clichê e por conta disso eu sonho em encontrar meu "amor verdadeiro" sei que é muito brega, mas ah, quem se importa.
    Sou uma pessoa bem divertida, adoro fazer amizade. Eu adoro ouvir música e cantar também. Toco teclado e quero, um dia, ainda aprender a tocar o violino. Eu sou uma pessoa bem de boa, só não entra no meu caminho nem mexa com meus amigos se não quiser ver o diabo em pessoa.

 

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Sexta-feira

    Acordei, olhei no celular e eram 10:04, levantei e fui ao banheiro tomar um banho, fazer minha higienes pessoais e lavei o cabelo também. Saí do banho e coloquei uma roupa simples, um short jeans preto e uma blusa rosa de manguinha e meia barriga. Meus pais estão no hospital, então estou sozinha em casa, hoje é sábado e a noite eu e o pessoal vamos a uma balada.
    Meus pais são uns dos médicos mais renomados da nossa cidade, todas as cirurgias mais difíceis são postas nas mãos deles, tenho orgulho demais dos dois e planejo um dia ser como eles. Eles se chamam Isabel e Paul.

   

    Como estava sem nada para fazer, resolvi fazer uma limpeza de pele, gosto de fazer isso sempre pra não ficar com o rosto cheio de espinhas e oleoso.

11:45

    Meu celular tocou, olhei e era o Aslan. Esse é um dos meus dois melhores amigos. Aslan é uma pessoa totalmente chata, ignorante, estressada, inconveniente, egocêntrica e narcisista, mas ao mesmo tempo uma pessoa incrível, em quem eu confio de olhos fechados, me entende, me conhece melhor do que eu mesma e compra todas as minhas doideiras. Tem cabelo preto ondulado, olhos Ônix e a pele clara como papel. Peguei o celular e atendi.

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