O resgate

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*Aslan

Eu nem consegui dormir a noite, só conseguia pensar nela e torcia pra que estivesse bem. Agora são 8:15 e todos estão de volta esperando o vagabundo ligar informando o local. Um tempo depois o telefone toca e o detetive atende.

Pode falar... Sim... Ok... Entendido.

É agora!

- Eu vou junto- disse indo atrás do detetive, do meu pai e de Kizashi.

- É melhor você ficar aqui, Aslan- meu pai falou

- Por favor, pai. Preciso ver ela a salvo...- disse um pouco baixo, mas ele ouviu.

- Tá bom, mas não faça nada lá, ok? Assim que estivermos com ela os carros da polícia que estarão escondidos irão atrás dele.

- Tá.

Pegamos o carro e seguimos em direção ao local. O detetive foi com os polícias para o outro lado onde eles pegariam o Noah. Chegamos e já havia um carro preto lá. Meu pai parou o carro e então saímos, e Noah tbm saiu do dele junto de um outro cara.

- Cadê a Celeste?- minha expressão era de enorme raiva.

- Primeiro vamos acertar as contas.

- Deixa que eu cuido disso, Pai e tio Kizashi. Isso é entre eu e ele- concordaram e então meu pai me entregou a maleta com o dinheiro. Fui andando na direção do Menma e ele fez o msm.

- Vai. Passa a mala. Você não quer ver a sua querida cerejinha?

- Cadê a minha namorada?- disse entre dentes.

- Calma aí irritadinho, ou então o meu amigo ali pode aprontar alguma. Ele não é tão calmo como eu. Abre a maleta.

Abri e o mostrei. Ele riu como se fosse o dono do mundo. Pegou da minha mão.

- Você cuidou dela direitinho. Ela é insuportável como você.

- Cadê.a celeste.Noah.- eu estava me segurando pra não enfiar a mão na cara dele.

Acenou para que o outro cara entrasse no carro.

*Celeste

- pode sair- disse o cara que veio com a gente. Eu estava fraca, não comia desde ontem e ainda por cima tinha sido estuprada duas vezes. Estava lutando pra continuar acordada e não desmaiar. Lembrei que tinha um alfinete na minha saia, e como estava desamarrada peguei ele quando os dois saíram do carro. Assim que ele abriu a porta, abaixei e consegui prender o alfinete naquele negocinho do pneu que usam pra encher, mas no caso estava esvaziando- anda logo!- indagou.

Assim que levantei e me virei a primeira pessoa que vi foi o Aslan, não consigo olhar em seus olhos. Atrás estava meu pai e tio Tomas. Dei alguns curtos passos. Noah passou por mim correndo para o carro e me deu aquele olhar nojento.

- Celeste- disse o moreno vindo ao meu encontro e me abraçou. Eu só chorava.

- Minha filha está salva, peguem o desgraçado- ouvi meu pai falar no celular e então um carro da polícia passou muito rápido por nós- Filha! Ainda bem- me abraçou.

- Você tá bem Celeste?- tio Tomas perguntou

- ...

- Vamos levar você pra casa- meu pai disse e então entramos no carro.

***

Chegamos em casa e foi aquilo, todos chorando, me abraçando, dando graças a deus que estou bem. Minhas amigas e os meninos tbm, fiquei feliz por eles estarem aqui, mas não consigo parar de pensar no que aconteceu. Eu estou bastante cansada, com dor e muitos pensamentos na cabeça. Queria que isso parasse.

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