Say Something Love ✔

დCapítulo 44დ

Você percebe que eu não quero que você se desculpe
E eu não aguento mais suas mentiras
Agora é hora de dizermos adeus
Porque à noite eu não durmo
E você tenta me quebrar, mas eu continuo forte
Então estou fechando meus olhos
Deixando as luzes acesas

Etham Basden - Leaving The Lights On

Eu não sabia quanto tempo eu tinha estado neste fraco, quarto silencioso, nessa cama suja. Eu tinha perdido toda a noção do tempo. A única coisa que sentia era as dores que vim de todo lugar no meu corpo.

De alguma forma eu tinha sido rolada para trás sobre nas minhas costas. Mexi minhas mãos dolorosamente e vi que não estava mais arramada a essa cama. Senti a umidade debaixo de mim. Eu estava certa de que havia sangue envolvido, eu também tinha me urinado. Que escolha eu tinha? Nenhuma.

Nenhuma.

Eu não tinha recebido mais água, desde antes de ser estuprada por Nathan. Infelizmente, todo acontecido estava gravado em minha memoria, alma e pele, cada detalhe doloroso do que aquele bastardo tinha feito para mim, o tempo todo Ellen tinha visto e ajudado quando necessário.

Por que eles fizeram isso comigo? Eu não me opus em assinar nada que eles queriam, eu daria tudo a eles. Então por que se tinha sido necessário que ele me sequestrasse, o estrupo e a tortura e agora me tivesse de refém?

Respirei fundo dolorosamente.

Adiantar pensar nisso agora. Eu preciso sair daqui o mais rápido possível. Esta não era um quarto "normal. Isso não parece ser uma casa normal em tudo. Não houve sons de atividade, dentro ou fora, sem buzinas ou sirenes, sem televisão ou rádios tocando, nem mesmo o som de uma fornalha mas era quente o suficiente.

Provavelmente eu estava no inferno.

Meus lábios estavam secos e ressecados, meu estômago roncou de estar vazio. As persianas estavam fechadas. Eu não tinha ideia se era dia ou noite.

Respirei devagar umas três vezes antes de tentar sentar, mordi os lábios para não gritar de dor, mais eu precisava me sentar melhor eu precisava sair dessa cama para ver se encontrava alguma brecha ou algo para me proteger. Tentei umas cinco vezes antes de conseguir sentar eu respirava pesadamente, abri os olhos que mantive fechado por um tempo minha cabeça estava girando e minha visão borrada. Eu olhei em qualquer lugar menos o meu corpo eu não queria ver o estrago deixaria para ver isso depois que saísse daqui.

A sala ou quarto não tinha nada. Nada. Só uma porta e que por onde eles entravam e saia e uma janela fechada. Todo esse esforço por nada.

Então ouvi o eco de passos aproximando-se da porta. O corredor do lado de fora deve ser em madeira ou azulejos. Havia apenas um conjunto de passos se aproximando da porta para este quarto, a minha prisão.

Eu ouvi a chave girar na fechadura. Uma luz do teto ligada sobre a cama. Meus olhos imediatamente fecharam da súbita explosão de luz sendo derramada.

—Bom, você está sem dúvida uma bagunça. — Disse Nathan.

Abri meus olhos o fitando com tanta raiva e ódio que só pelo meu olhar ele já deveria estar seco por dentro. Ele era um pervertido desgraçado.

— Vai se foder. — Eu disse entre os dentes com muita raiva. — Eu vou te matar. Nathan. Não vai ser hoje ou manhã, mas você iria pagar tudo que fez comigo. — Diante de tudo que estava acontecendo eu fiz uma promessa a mim mesmo, Nathan não irá se safar das coisas que fez comigo. Uma vida será pouco para ele pagar todos os pecados. — Porque você está fazendo isso comigo¿ Nem momento nenhum eu disse que não iria colaborar com vocês, eu iria assinar qualquer coisa que me pedissem e vocês sabe disso filho da puta.

—É simples. Ellen e eu não acreditamos em você. Você não e tão inocente nessa história como todos afirma ser. Achamos que, que você sabe mais do que deixa transparecer. Confie em mim, seu velho provavelmente deixou os recursos para você saber quem somos nós, pelo que soube ele era um cara inteligente.

—Você tem que acreditar em mim, eu não sabia quem era você até você veio falar comigo na faculdade. Eu não sabia de nada e ainda não sei. Você quer o dinheiro ¿ Onde eu assino. Mais não sabia desse rolo todo envolvendo meu pai e seu... tio ou pai.

— Olha não estamos precisando de dinheiro, ok? Não, não é o dinheiro, por si só. Fiz todas as coisas que ele fez antes de morrer. Ele não apenas vendeu a empresa, como fez que todas os outros empresários do ramo de tecnologia não querer trabalhar com a gente. Perdemos milhões por isso. Tivemos que reformula toda a empresa, tivemos que sair de um ramo e entra em outro para não irmos à falência. Então não quero apenas dinheiro, eu estou falando de bilhões. Eu quero tudo que seu pai tirou da minha família.

— Então os erros ou pecados dele vocês vão descontar em mim. — Eu gritei.

Eu não sei de onde tive essa pequena súbita força para gritar, mas eu fiz. Eu estava cansada deste jogo patético que ele estava brincando comigo. Queria uma resposta. Não me importar saber se meu pai errou não no passado, oque ele fez foi baseado na sua verdade, ele fez o que achava certo. Agora o assunto mundo quando eu que não tenho nada a ver com isso e tenho que pagar por erros ou acertos de outra pessoa. Não é justo.

— Basicamente. Mais seu pai pagou com a vida, acho muito justo isso.

Fechei os olhos. Essa conversa não iria levar a lugar nenhum, eu só ficaria com mais raiva e ódio dele.

— Pelo visto matar meu pai não resolveu muitas coisas, né.

— Não. — ele balançou a cabeça desdenhado. — Resolveu muitas coisas e uns deles foi deixar você vulnerável. Você a herdeira todo o império Mazur uma assinatura sua abre as portas para o céu.

Meu Deus, que tipo de monstro era Nathan?

— Nathan, por favor. Deixe-me ir. Eu não vou contar a ninguém. Vou assinar o que você quiser mais só me deixa ir.

—Você deve pensar que eu sou estúpido. —Disse ele. —Quanto tempo acha que vai demorar para o seu padrasto e o namorado descobrir com quem você está? O FBI já deve estar com minha cara em todos os jornais.

—O que você planeja fazer comigo?

—Ainda não decidi, eu preciso falar com Ellen.

—Então, nesse meio tempo, você só está me deixando aqui sozinha para morrer de fome?

Ele jogou um cobertor em cima de mim.

—Eu vou ter que verificar com Ellen, para ver se ela quer que você tenha comida. Eu não estaria fazendo algum plano a longo prazo, porém, Rose. É quase meio-dia. Preciso voltar para o centro. Preciso saber o que esta acontecendo.

— Nathan. — Eu chamei quando ele se dirigiu para a porta, sentindo como se fosse à última vez que eu iria vê-lo, ou qualquer outro para esse assunto. — Que dia é hoje?

—É apenas sexta-feira, amor. Você não tem estado mesmo aqui há 24 horas ainda. Não me diga que está com saudades de casa?

O bastardo doente tinha retornado. Como ele tinha mantido escondido de mim todas às vezes antes?

Ele colocou a mão na maçaneta da porta e, em seguida, virou-se para me olhar. Sua expressão era quase nostálgica.

— Sabe Rose as estrelas que brilham mais forte, são as que queimam mais rápido.

Ele saiu do quarto, fechando a porta atrás de si, como se eu ainda tivesse forças para andar, e ainda sentindo a gota de sangue de mim em vários lugares.

Senti-me chorar, mas as lágrimas não vieram. Eu ainda estava desidratada. Não poderia mesmo produzir uma única lágrima.