Prólogo

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Durante a minha vida a morte nunca excitou ser um problema, na verdade, ela nuca me assustou e sua presença jamais me assombrou como nos contos de fadas. Posso dizer que fora um privilegiado e sobre o fio da espada entreguei muitos inocentes a tão imaculada condenação, outrora senti arrependimentos, mas, bastou um olhar e tudo se perdeu no acaso.

A fúria fazia parte dessa louca e insana essência, e trilhando seus caminhos sobre mares estranhos naveguei, e, sobre o moldar de suas ondas e marés um novo homem renasceu.

Este homem era estranho e a dor trazia lhe prazer, contemplar o sofrimento de estanho era um colírio para seus olhos, um afrodisíaco para a alma. Condenado estava, mas a eternidade sem paz não lhe trazia temor, ao contrário, era a glória que alimentava esse vazio deixado pelo amor que um dia fez questão soterrar em meio aos lamentos de perdedor.

As confissões são escritas com sangue e tal juramento tem a torre de Londres como testemunha de minha ressurreição e a dor de tantos será um grande alento. Amado, ou odiado, não interessa, enfim, para sempre lembrado: George Ward, barão de Liverpool.     

Açúcar: A vingança do barão/ Livro 2 da série Açúcar.Onde histórias criam vida. Descubra agora