•capítulo 22•

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*Bruna*

Antes de me levar embora, ficamos rodando com o carro, ja me sentia muito a vontade com ele. Então coloquei minhas pernas no colo dele, de modo que não atrapalhasse ele. Decidi postar isso nos status, para registrar o momento.

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Minha paz e tranquilidade em forma de pessoa 💕

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Minha paz e tranquilidade em forma de pessoa 💕

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Rodamos a cidade, via as casas, as luzes das ruas, as pessoas. Mas Edu me encantava ainda mais. Ele conseguia prender minha atenção, mas em minha cabeça vinha o pensamento, sera que não to só me iludindo? Vendo coisas onde não tem? Pode ser só passageiro. Ele parou em frente a minha casa, e sai, nos despedimos com um beijo e entrei em casa, subi para meu qiarto, e ouvi Igor falando ao telefone alterado. Fui em direção ao quarto dele, e vi ele tacar o celular na parede.

Bru: calma, seu celular não tem culpa não.

Igor: aonde você tava? Quer me matar do coração é?

Bru: eu sai com um amigo.

Igor: amigo? Ou o cara de ontem?

Bru: mesma pessoa.

Igor: engraçadinha.

Bru: ta braco porque?

Igor: NADA! -disse sentando na cama com a mão no rosto-

Me aproximei, sentei ao lado dele, e tirei as suas mão do rosto, e vi uma lagrima descer de seus olhos. Não consigo negar, por mias que Edu esteja sendo um amor comigo, ainda me derreto horrores por Igor.

Bru: fala comigo, talvez eu consiga te ajudar. -disse preocupada-

Igor: minha mãe. -disse com voz de choro-
Ta no hospital.

Bru: o que ela tem?

Igor: ela tem uma doença, não é muito comum, então o tratamento é uma fortuna. Ela passou mal ontem a noite, e meu irmão levou ela no hospital.

Bru: porque não vai la?

Igor: ta maluca? Se seu pai descobri qie deixei você sozinha ele me demite, e esse serviço ajuda com os remédios mais fáceis para minha mãe. -disse limpando o rosto-

Bru: fique aqui....

me levantei rapidamente e fui para meu quarto, coloquei algo confortável, um conjunto de moletom e outro tenis, passei um perfume e um desodorante e voltei ao quarto de Igor, ele estava sentado e parado sem entender nada, abri seu guarda roupa e procureo algo confortável para ele também.

Igor: oque ta fazendo nas minhas coisas?

Joguei um moletom para ele, pois estava frio já, e outra calça,pois ele estava de terno.

Bru: to procurando algo para vc vestir. -sem olhar para ele ainda-

Igor: Bruna para! -disse me segurando na frente dele, estava agitada de mais- ta fazendo o que?

Bru: vamos para o hospital.

Igor: como é?

Bru: sei que meu pai te mataria se me deixasse sozinha, então vou contigo. Sei que pode ser algo muito famíliar. Então eu fico quietinha na sala de espera. Você fica o tempo que quiser, ajuda sua mãe no que precisar. Em qual hospital ela ta? No central?

Igor: -demorou para ele raciocinar- não, o central é particular, ela ta no popular mesmo. 

Bru: Então, troca de roupa e vamos para lá.

Ele assentiu e eu sai do quarto, sei que no poupular Igor quase não vao conseguir ver a mãe, se ela tivesse no central seria mais fácil ele passar a noite com ela. Igor logo saiu do quarto com a roupa que separei para ele. Fui e peguei minha carteira. E fomos em direção ao carro. Ele dirigia em silêncio e as vezes conseguia ver as lagrimas escorrendo. Chegamos ao hospital.

Igor: oi boa noite, queria ver a minha mãe, senhora Cristina Moodle.

Xx: Só um minuto.

Ele me olhou, e respirou fundo.

Bru: to aqui se precisar ta? -ele sorriu de lado e assentiu-

Me afastei e sentei em uma das cadeiras que estavam ali. Demorou para a moça falar com Igor de novo, ele estava ja impaciente, até que eles conversam rapidamente e ele entra por um dos corredores. Depois de uma hora ele voltou, me levantei e ele parou em minha frente.

Igor: não posso ficar com ela. -disse com olhos ja aguados-

Bru: não deixam?

Igor: é, to muito preocupado para ir embora.

Bru: como ela esta?

Igor: muito mal, hospital é assim mesmo, tem que esperar o médico, mas ele só vem pela manhã. Tão dando remédio,mas parece que não ta adiantando.

Bru: e se levar ela para o central, la ela pode conseguir descansar melhor.

Igor: e eu vou pagar como Bruna? Você acha que nasci em berço de ouro igual você? Eu trabalho, fico o dia indo atrás de você, sou guarda costas de uma garota de 17 anos, para que? para pagar o máximo que consigo, mas nem o tratamento eu tenho condições. Eu não tenho muito o que fazer. Eu odeio ver ela desse jeito, mas não tenho outra opção.

Assenti, e ele sentou na cadeira ao lado com a mão no rosto e assim ficou. Olhei para a recepção e pensei, talvez eu esteja metendo os pés pelas mãos, mas quero fazer isso, sai para a parte de fora do hospital. Ouvi Igor chamar meu nome,mas precisava resolver isso primeiro, fui até um corredor que dava para o fundo do hospital, ali peguei mej celular e liguei para o hospital central.

O meu guarda costasOnde histórias criam vida. Descubra agora